Já foram muitos os momentos e
circunstâncias em que nos perguntámos, que temos que fazer, que podemos fazer. Um
dos sentimentos que mais nos podem atormentar é pensar que não fizemos nada,
que todo o tempo investido e todas as ilusões não deram os frutos esperados. O fazer
é bom mas também se pode converter num ídolo. O melhor modo de fazer é estar.
Ginés Garcia Beltrán, Bispo de
Guadix-Baza
Ilustração: Floreira junto ao cemitério
de Vernier.
Realmente é uma tentação pensar que não aproveitámos as graças que nos foram dispensadas e que deixámos que o tempo passasse sem o aproveitarmos. Mas, não haverá a sua quota parte de verdade nisso? E não terá alguma razão a angústia que isso nos provoca? Inter pars
ResponderEliminarCaro Frei José Carlos,
ResponderEliminarHá um tempo para tudo. Como viver, no fundo de cada um de nós, cada um desses momentos, como fonte de sabedoria, de alegria e de esperança que brota sem se ver? Aquando da Transfiguração de Jesus, as palavras de Pedro também são para nós: “É bom para nós estarmos aqui!”. Pedro está simplesmente a saborear aqueles momentos, sem mais. Como nos recorda Ginés Garcia Beltrán...” O melhor modo de fazer é estar”.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos desinstalam, que nos levam à auto-introspecção. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
Bom descanso.
Um abraço mui fraterno,
Maria José Silva