quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A idolatria do fazer

 
Já foram muitos os momentos e circunstâncias em que nos perguntámos, que temos que fazer, que podemos fazer. Um dos sentimentos que mais nos podem atormentar é pensar que não fizemos nada, que todo o tempo investido e todas as ilusões não deram os frutos esperados. O fazer é bom mas também se pode converter num ídolo. O melhor modo de fazer é estar.
Ginés Garcia Beltrán, Bispo de Guadix-Baza

Ilustração: Floreira junto ao cemitério de Vernier.

2 comentários:

  1. Realmente é uma tentação pensar que não aproveitámos as graças que nos foram dispensadas e que deixámos que o tempo passasse sem o aproveitarmos. Mas, não haverá a sua quota parte de verdade nisso? E não terá alguma razão a angústia que isso nos provoca? Inter pars

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  2. Caro Frei José Carlos,

    Há um tempo para tudo. Como viver, no fundo de cada um de nós, cada um desses momentos, como fonte de sabedoria, de alegria e de esperança que brota sem se ver? Aquando da Transfiguração de Jesus, as palavras de Pedro também são para nós: “É bom para nós estarmos aqui!”. Pedro está simplesmente a saborear aqueles momentos, sem mais. Como nos recorda Ginés Garcia Beltrán...” O melhor modo de fazer é estar”.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos desinstalam, que nos levam à auto-introspecção. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
    Bom descanso.
    Um abraço mui fraterno,
    Maria José Silva

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