tag:blogger.com,1999:blog-4561253820557856884.post4123447228338475664..comments2023-09-11T21:21:39.070+01:00Comments on Vitae Fratrum Ordinis Praedicatorum: Homília do XXXI Domingo doTempo ComumFrei José Carlos Lopes Almeida, OPhttp://www.blogger.com/profile/08583888876724116229noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4561253820557856884.post-69229075684190250362013-11-05T00:32:47.840+00:002013-11-05T00:32:47.840+00:00Caro Frei José Carlos,
Grata, pela partilha do te...Caro Frei José Carlos,<br /><br />Grata, pela partilha do texto da Homília do XXXI Domingo do Tempo Comum que teceu, profunda, maravilhosamente ilustrada e que nos desinstala. Bem-haja por salientar-nos que …” Jesus continua hoje a dizer-nos que quer ficar em nossa casa, continua a convidar-nos a descer dos nossos esquemas religiosos para nos encontrarmos intimamente com ele numa relação pessoal e próxima, continua a oferecer-nos a alegria que nasce do seu encontro e da sua habitação em nós.” (…) e<br />(…) Que a confiança em Deus que vem ao nosso encontro, que quer ficar em nossa casa, nos liberte do medo e dos respeitos humanos que impedem ou obscurecem a ousadia do nosso testemunho de fé.”<br />Que o Senhor o cumule de todas as bençãos.<br />Um abraço fraterno e amigo,<br />Maria José Silva<br />Mizéhttps://www.blogger.com/profile/04925806446260053467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4561253820557856884.post-65918937750704007162013-11-04T20:02:26.081+00:002013-11-04T20:02:26.081+00:00Caro Frei José Carlos,
Na sequência da reflexão s...Caro Frei José Carlos,<br /><br />Na sequência da reflexão sobre o Evangelho segundo São Lucas, (19-1,10) do XXXI Domingo do Tempo Comum, permita-me que respigue algumas das passagens do artigo do Padre Vítor Gonçalves, in Voz da Verdade, datado de 3 do mês em curso, …” Infelizmente uma das razões pela quais as religiões são normalmente conhecidas é pela lista de excluídos que geram. Primeiro estabelecem-se as “fronteiras” entre os “de dentro” e os “de fora”, os limites que não podem ser ultrapassados para ter “as graças de Deus”, os sinais para reconhecer quem é pecador e quem é santo. Claro que quase sempre fundamentados em “revelações divinas”, infalíveis, que acabam por ter muito de humano, e logo falível! “E se o próprio Deus vier pôr em causa esses limites, é preciso desconfiar porque, então, não deve ser Deus!” É fácil colocar, então, um rótulo de “perdidos” a pessoas e grupos que não encaixam nos critérios que se absolutizam em nome de Deus. Que “chatice” Jesus gostar precisamente de todos os ditos “perdidos”, e não ter vergonha de ir a sua casa e comer com eles! Quem somos os “perdidos” de hoje? <br />Ocorre neste domingo a memória de um santo, também ele “de pequena estatura” por ser mestiço e considerado indigno de professar na ordem dominicana em Lima, capital do Perú no final do século dezasseis: S. Martinho de Porres. É o único santo representado com uma vassoura na mão (“Fray Escoba” era a sua alcunha por escolher os serviços mais insignificantes), e que, um dia, respondeu assim a um superior que queria impedi-lo de cuidar dos doentes e abandonados: “Perdoai o meu erro, e por favor me instrua-me, porque eu não sabia que o preceito da obediência se sobrepõe ao da caridade.” Como Zaqueu soube ultrapassar a sua “pequenez” pela grandeza de serviço aos mais pobres: “no serviço de Deus não há inferiores nem superiores, e é meu desejo imitar o mais possível a Nosso Senhor, que se fez servo por nós”. …<br />Jesus não pôs condições prévias nem a posteriori para chamar Zaqueu, nem formulou juízes condenatórios ou fez exigências especiais. Jesus levantou os olhos e pediu a Zaqueu que descesse porque precisava ficar em casa dele. E, a todos os que O recriminaram respondeu que …”O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido”. …<br />Que o verdadeiro encontro que Jesus procurou com Zaqueu, que se dirige a cada um de nós, leigos e intituições religiosas, e o exemplo de São Martinho de Porres, nos encorajem a não desistir, a seguir o caminho da verdade e da humildade.<br />Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.<br />Votos de uma boa semana. Continuação de uma boa noite. Bom descanso.<br />Um abraço fraterno e amigo,<br />Maria José Silva<br /><br />P.S. Permita-me, Frei José Carlos, que partilhe de novo um poema de Frei José Augusto Mourão, OP<br /><br />caminho, verdade e vida<br /><br />Deus, tu és o Caminho, a Verdade e a Vida/que se dão as mãos/porque a verdade do caminho<br />é a vida que a tece/e a engloba, aberta/e é a polifonia da ternura que acorda os caminhos/<br />e age e cura a vida//<br /><br />tu és o caminho que precede todos os caminhos,/a visitação do corpo/no que o corpo esquece,/<br />o nunca visto da paz e da alegria//<br /><br />dá a este corpo que o teu dom reúne/um instante de fome e de aflição/para que deste tempo-fora-do tempo/<br />se erga a verdade dos caminhos/da nossa vida e do nosso louvor,/Deus que vens em Jesus Cristo/<br />e no Espírito que nos ensina a rezar.<br /><br />(In, “O nome e a Forma”, Pedra Angular, 2009)<br />Mizéhttps://www.blogger.com/profile/04925806446260053467noreply@blogger.com