Os discípulos
regressam da missão a que Jesus os tinha enviado. Cheios de alegria relatam as
obras maravilhosas que tinham realizado e sem mais demora Jesus exulta de alegria
e ora ao Pai: “Senhor do céu e da terra, Pai, eu te bendigo, porque escondeste
estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos”.
A oração de Jesus
desconcerta-nos no nosso orgulho e faz-nos olhar para as nossas capacidades, as
nossas forças e inteligência com outros olhos, com a humildade necessária,
porque afinal não é pelo que consideramos grande e forte que nos é revelada a
verdade, que nos encontramos com Deus.
É a pequenez que nos conduz
à verdade, que nos propicia o encontro com Deus, pois ao ser pequenos não
colocamos o centro em nós, não confiamos nas nossas forças nem nas nossas
capacidades, somos capazes de ver o que vem ao nosso encontro, Aquele que vem
ao nosso encontro.
Os pequeninos sabem da
sua dependência de um outro, sabem como não podem fazer tudo, sabem como uma
mão estendida, um coração aberto, um espirito de acolhimento os realiza verdadeiramente
e os faz encontrar-se com a novidade.
Neste tempo de Advento,
somos chamados a ser pequeninos para nos encontrarmos com a verdade, somos
convidados a abrir o nosso coração, a dar até passos vacilantes como o bebe que
aprende a andar para nos encontrarmos com Deus que vem ao nosso encontro.
Não é um menino em
palhinhas deitado que nos é oferecido? Porque nos custa tanto procurarmos ser
como ele? Deixemos a nossa grandeza, procuremos ser simples e humildes,
carentes daquele que nos pode verdadeiramente engrandecer.
“Jesus em oração”, vitral em Bukit Doa Getsemani Sanggam, Ambarita, Samosir, Indonésia.
Obrigada,Frei José Carlos,pela partilha tão profunda, que nos ajuda a Meditar mais profundamente.Como nos diz o Senhor Padre Damaso é fantástico.Gostei muito.
ResponderEliminarQue o Senhor o ilumine e o abençoe.
Um abraço.
AD