segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Baptizados e padrinhos à sombra de São Gonçalo de Amarante

Baptizados e Padrinhos à sombra de São Gonçalo de Amarante

 

No princípio de 1809, em Março, ao casal João Inácio e Aniceta Rosa, moradores na Ribeira de Vila Boa, nasce o seu filho Joaquim.

Ao trazê-lo para baptizar na igreja de São Gonçalo é ao Prior do Convento, Frei Joaquim de São José Cardoso que vão pedir que aceite ser padrinho do rebento do casal.

A relação é forte, certamente bastante próxima, e assim no ano seguinte, em 1810, Outubro, quando voltam à igreja de São Gonçalo para celebrar o baptizado do seu novo filho, o António, é novamente ao Prior do Convento de São Gonçalo que voltam a pedir que apadrinhe a recepção do sacramento.

Três anos depois, em Setembro de 1813, para o baptizado da filha Clara, o casal vai optar por escolher alguém mais próximo em termos de vivencia social, o Irmão Converso Frei Manuel António Macedo de Santo António, que três anos depois, em Abril de 1816, vai também apadrinhar o baptizado do quinto filho do casal, o Manuel.

No intervalo entre a Clara e o Manuel nasce um novo homem para a família, o Bernardino, nome certamente adoptado em honra do padrinho Frei Bernardino Peixoto, assistente no Convento de São Gonçalo.

Ao terminar a década, em 1819, no declinar do verão, Setembro, nasce um novo filho, que toma o nome do padrinho Frei António Soriano Álvaro da Fonseca, Procurador do Convento de São Gonçalo.

O casal João Inácio e Aniceta Rosa vão assim escolhendo entre os membros da comunidade assistente no Convento de São Gonçalo de Amarante os padrinhos para os seus filhos, deixando-nos perceber que haveria alguma relação familiar, patronal ente uns e outros.

Reves dados recolhidos no Registo de Baptismos de São Gonçalo de Amarante de 1807 a 1826, à guarda do Arquivo Distrital do Porto

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