Baptizados e Padrinhos à sombra de São Gonçalo de Amarante
No princípio de 1809, em Março, ao
casal João Inácio e Aniceta Rosa, moradores na Ribeira de Vila Boa, nasce o seu
filho Joaquim.
Ao trazê-lo para baptizar na igreja de
São Gonçalo é ao Prior do Convento, Frei Joaquim de São José Cardoso que vão
pedir que aceite ser padrinho do rebento do casal.
A relação é forte, certamente
bastante próxima, e assim no ano seguinte, em 1810, Outubro, quando voltam à igreja
de São Gonçalo para celebrar o baptizado do seu novo filho, o António, é
novamente ao Prior do Convento de São Gonçalo que voltam a pedir que apadrinhe a
recepção do sacramento.
Três anos depois, em Setembro de
1813, para o baptizado da filha Clara, o casal vai optar por escolher alguém
mais próximo em termos de vivencia social, o Irmão Converso Frei Manuel António
Macedo de Santo António, que três anos depois, em Abril de 1816, vai também apadrinhar
o baptizado do quinto filho do casal, o Manuel.
No intervalo entre a Clara e o Manuel
nasce um novo homem para a família, o Bernardino, nome certamente adoptado em
honra do padrinho Frei Bernardino Peixoto, assistente no Convento de São
Gonçalo.
Ao terminar a década, em 1819, no
declinar do verão, Setembro, nasce um novo filho, que toma o nome do padrinho
Frei António Soriano Álvaro da Fonseca, Procurador do Convento de São Gonçalo.
O casal João Inácio e Aniceta Rosa
vão assim escolhendo entre os membros da comunidade assistente no Convento de
São Gonçalo de Amarante os padrinhos para os seus filhos, deixando-nos perceber
que haveria alguma relação familiar, patronal ente uns e outros.
Reves dados recolhidos no Registo de Baptismos
de São Gonçalo de Amarante de 1807 a 1826, à guarda do Arquivo Distrital do
Porto
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