quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vigilância Cristã

Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Vigiar, vigiar sempre, porque sabemos que o Senhor vem, mas não sabemos quando, a que horas chega.
Vigiar, mas não por medo, não pressionados pela vinda inesperada, por esse temor de que o ladrão chegue.
Vigiar, pelo gozo de vigiar, de estar expectante, acordado, de querer receber Aquele que chega com alegria e disposição.
Vigiar, para estar e ter tudo preparado, porque não somos os senhores nem o que temos é nosso, somos apenas administradores dos bens que nos foram entregues e dos quais temos que dar contas. Cada um recebeu de acordo com as suas possibilidades.
Vigiar, fiel e prudentemente, mantendo o alimento pronto e as candeias acesas.
Vigiar, alegres e confiantes porque o esposo vem, já nos foi dito que vem.
Esperar e vigiar.
E para manter a vigilância e a esperança, um ouvido atento e um olho desperto, um coração largo e uma mão estendida, uma oração e uma obra de amor.
Vigiar sempre…

2 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    “Vigilância Cristã” que bela meditação, partilha, que nos desinstala, que apelo! Permita-me que respigue algumas frases que mais me sensibilizam, sobre as quais reflicto e que tocam-me profundamente: ...” Vigiar, pelo gozo de vigiar, de estar expectante, acordado, de querer receber Aquele que chega com alegria e disposição.”
    Vigiar, para estar e ter tudo preparado, porque não somos os senhores nem o que temos é nosso, somos apenas administradores dos bens que nos foram entregues e dos quais temos que dar contas. Cada um recebeu de acordo com as suas possibilidades.”…
    Que o Senhor seja a nossa luz e a nossa salvação para que saibamos “manter a vigilância e a esperança”, com “ um coração largo e uma mão estendida, uma oração e uma obra de amor”.
    “Vigiar sempre…”
    Bem haja Frei José Carlos. Um grande obrigada.
    Um abraço fraterno,
    MJS

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  2. Frei José Carlos,
    É belo este seu texto, transmite-nos a responsabilidade de cuidar do que nos foi dado, da certeza que nada nos será exigido para além das nossas possibilidades e, ao convidar-nos a estarmos vigilantes, não exclui a esperança da chegada do Senhor às nossas vidas por uma vivência de amor.
    GVA

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