Solenidade de Pedro e Paulo, as duas colunas da Igreja como gostavam de os apelidar os Padres da Igreja que lhe sucederam no ministério apostólico. Dois homens, duas histórias de vida e uma relação com um outro homem, um filho de homem que se disse Filho de Deus.
Em Pedro o conhecimento nas margens do lago, na faina do dia a dia, nas expectativas de uma mudança de vida; um seguimento por vezes dúbio que passa pela traição no momento da dor, assim como pelo reconhecimento do Filho de Deus e do amor que lhe votava três vezes questionado porque três vezes negado.
Em Paulo o conhecimento pelo testemunho e pela vida entregue de Estêvão, pela força da resistência no momento da perseguição. Uma viagem a Damasco, uma cegueira e depois a luz gloriosa do ressuscitado. Uma recusa e uma oferta, um chamamento à missão e uma luta pelo reconhecimento da fé em Jesus naquele que antes era o perseguidor dos que acreditavam.
A prisão, a perseguição, os sofrimentos e por fim o martírio, tanto para Pedro como para Paulo. Se um diz que combateu o bom combate, o outro não lhe ficou atrás. Ambos se deixaram apaixonar pelo filho do homem que se disse Filho de Deus, e por ele deram a vida, gastaram as suas forças caminhando ao encontro dos homens que tantas vezes não os compreenderam não os quiseram escutar nem aceitar a Boa Nova que traziam.
Tanto Pedro como Paulo procuraram ensinar aos homens a resposta a dar à pergunta de Jesus, “quem dizeis que Eu sou?”, pergunta que se mantém presente e que continua a exigir de nós uma resposta de vida, de paixão por esse filho de homem que é Filho de Deus.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarAo recordar-nos que hoje é dia da Solenidade litúrgica de São Pedro e São Paulo “as duas colunas da Igreja” através de alguns acontecimentos lembra-nos as “nossas” fragilidades mas a possibilidade de nos transformarmos e de não desistir, seguindo os exemplos dos Apóstolos Pedro e Paulo ... “ambos ... gastaram as suas forças caminhando ao encontro dos homens que tantas vezes não os compreenderam não os quiseram escutar nem aceitar a Boa Nova que traziam. “
E deixa-nos com ... a “pergunta de Jesus que se mantém presente e a exigir de nós uma resposta de vida, “quem dizeis que Eu sou?””
Obrigada por nos questionar frequentemente e ajudar-nos a repensar os nossos comportamentos e atitudes.
Que Jesus proteja e encoraje o Frei José Carlos a realizar a maravilhosa missão que abraçou.
Bem haja. MJS
Frei José Carlos,
ResponderEliminarRecebi de longe, de alguém que apelidei de Pedro, por acreditar que iria ser forte, apesar de todas as fraquezas, um comentário a este seu belo texto. Não o fez directamente por se sentir muito inculto nas coisas de Deus. Espero que em breve o faça, pois sei que a leitura destes seus textos o mantém mais perto do Senhor e lhe dão conforto espiritual
na solidão da distância.
Bem haja pela companhia que também lhe faz.
GVA