Se não nos esforçarmos
por descobrir a essência religiosa, o sentido mágico das coisas, não faremos mais
que acrescentar novas fontes de embrutecimento àquelas que são oferecidas hoje aos
povos.
Marie-Alain Couturier,
citando Miró
Ilustração: Alameda de
acesso a quinta em Vernier em dia de neve.
Caminhemos para a "descoberta" e, acima de tudo, do "valor mais alto" .I. T
ResponderEliminarCaro Frei José Carlos,
ResponderEliminarNo silêncio da paisagem constratada, pintada a branco e preto, há um outro silêncio que nasce. Senhor, ajuda-nos a compreender e a descobrir o que nasce desse silêncio, o escondido ... que nos leva a procurar como os pássaros o alimento que está coberto de neve, o Teu Amor, a alegria, a confiança, a amizade, o amor, a fraternidade, a caridade, o perdão, a humildade, a esperança, o sonho que também comanda a vida e dão sentido à vida de cada um de nós, à continuação da Caminhada.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, pela ilustração. Que o Senhor o cumule de graças.
Continuação de um bom dia e de uma boa semana.
Um abraço fraterno e amigo,
Maria José Silva
P.S. Permita-me, Frei José Carlos, que volte a partilhar um poema de Frei José Augusto Mourão, OP
do estremecimento
abre os nossos olhos, Deus,/ao impacto da vida que pesa tanto às vezes;/
que a recuperemos desde o horizonte da memória/obscura violenta, verdadeira/
e a inventemos cada dia à força de a sonhar outra;//
e porque os frutos não nascem de apenas os olharmos/ e a ternura é o mais difícil,/
dá ao nosso tempo o dom do estremecimento;//
dá aos nossos olhos a altura dos eucaliptos/ e a comoção das raízes,/
Deus da nossa infância e dos nossos mortos,/
Deus que vens do futuro/em Jesus Cristo e no Espírito/
e nos fazes irmãos na dor e na alegria
(In, “O nome e a Forma”, Pedra Angular, 2009)