Agradeço-lhe o "Pensamento do dia"maravilhosamente belo e profundo que propôs para reflexão.Obrigada,pelas palavras partilhadas,e pala beleza de ilustração,que gostei muito.Que o Senhor o ilumine o proteja e o abençoe.Bem-haja,Frei José Carlos.Votos de um bom fim de semana com paz e alegria.Desejo-lhe um bom dia. Um abraço fraterno. AD
As palavras de Marie-Alain Couturier levaram-me em traços largos a questionar-me sobre a ética do sacrifício e como cada um de nós a vive na sociedade contemporânea, retratada no modo de ser e estar pós-moderno, sem porto de abrigo seguro, em que se valoriza o ter e não o ser, onde não há lugar ao compromisso. O homem contemporâneo reflecte o mundo de contradições em que vivemos e é transversal a todas as gerações. O individualismo, o sucesso, o poder, o prazer, a aparência, o consumismo, a excelência e a qualidade inseridos numa lógica neoliberal não estão dependentes somente de valores pessoais mas estão intimamente ligados ao contexto social. Não há tempo para reflectir ... “tempo é dinheiro” ... e a família deixou de ter tempo ...!! para partilhar com os mais novos, princípios, valores éticos, referências a algo que nos transcende. E, nesta sociedade brutalizada, perdemos a capacidade de sentir, de ter sentimentos, de sacrificar-nos pelos outros não só materialmente mas também nos afectos, na amizade,no amor, na compaixão, no perdão. Se traçar a fotografia do que nos rodeia e do que acontece no mundo é fácil, o que nos preocupa no quotidiano é como alterar o curso da realidade, na qual como nos diz Marie-Alain Couturier …” Apenas engrandecemos as coisas pelas quais estamos dispostos a nos sacrificar” ainda que saibamos que a capacidade de cada um de nós é muito relativa. Peçamos ao Senhor que nos ilumine nas acções a realizar para construirmos uma sociedade justa, de homens e mulheres que vivam com dignidade, mais fraterna e solidária. Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos desinstalam. Obrigada pela ilustração. Que o Senhor o abençoe e o proteja. Continuação de um bom dia e de um bom fim-de-semana. Um abraço fraterno e amigo, Maria José Silva
Frei José Carlos,
ResponderEliminarAgradeço-lhe o "Pensamento do dia"maravilhosamente belo e profundo que propôs para reflexão.Obrigada,pelas palavras partilhadas,e pala beleza de ilustração,que gostei muito.Que o Senhor o ilumine o proteja e o abençoe.Bem-haja,Frei José Carlos.Votos de um bom fim de semana com paz e alegria.Desejo-lhe um bom dia.
Um abraço fraterno.
AD
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarAs palavras de Marie-Alain Couturier levaram-me em traços largos a questionar-me sobre a ética do sacrifício e como cada um de nós a vive na sociedade contemporânea, retratada no modo de ser e estar pós-moderno, sem porto de abrigo seguro, em que se valoriza o ter e não o ser, onde não há lugar ao compromisso.
O homem contemporâneo reflecte o mundo de contradições em que vivemos e é transversal a todas as gerações. O individualismo, o sucesso, o poder, o prazer, a aparência, o consumismo, a excelência e a qualidade inseridos numa lógica neoliberal não estão dependentes somente de valores pessoais mas estão intimamente ligados ao contexto social.
Não há tempo para reflectir ... “tempo é dinheiro” ... e a família deixou de ter tempo ...!! para partilhar com os mais novos, princípios, valores éticos, referências a algo que nos transcende. E, nesta sociedade brutalizada, perdemos a capacidade de sentir, de ter sentimentos, de sacrificar-nos pelos outros não só materialmente mas também nos afectos, na amizade,no amor, na compaixão, no perdão.
Se traçar a fotografia do que nos rodeia e do que acontece no mundo é fácil, o que nos preocupa no quotidiano é como alterar o curso da realidade, na qual como nos diz Marie-Alain Couturier …” Apenas engrandecemos as coisas pelas quais estamos dispostos a nos sacrificar” ainda que saibamos que a capacidade de cada um de nós é muito relativa.
Peçamos ao Senhor que nos ilumine nas acções a realizar para construirmos uma sociedade justa, de homens e mulheres que vivam com dignidade, mais fraterna e solidária.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos desinstalam. Obrigada pela ilustração.
Que o Senhor o abençoe e o proteja.
Continuação de um bom dia e de um bom fim-de-semana.
Um abraço fraterno e amigo,
Maria José Silva