segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Resposta a alguns comentários e pedidos

Um fim de tarde de domingo e o tempo chuvoso que se faz sentir lá fora permitem-me o tempo e a tranquilidade para responder a alguns dos comentários mais recentes aos textos publicados no blogue.

Contudo, e antes de mais, quero agradecer aos amigos e assíduos frequentadores que deixam a sua palavra fraterna e os seus ecos, como os fiéis GVA e MJS; não são apenas um incentivo a continuar o trabalho mas também a confirmação de que este meio de comunicação nos permite exercer o ministério da pregação de uma forma como nunca imaginámos; chegamos onde de outra forma nunca nos seria fácil chegar e deixamos algo que sabemos que permanece.

Neste sentido e respondendo ao Rodrigo Ruiz, que me escreveu do Brasil, queria dizer-lhe que no Google pode descarregar uma Vida de São Domingos do Padre Lacordaire em português. Há também uma edição impressa em português, há dois ou três anos, da obra de Lacordaire, mas como neste exacto momento não a tenha comigo não posso fornecer as referências bibliográficas.
Quanto ao pedido sobre liturgia dominicana, alguma publicação no blogue, quero dizer-lhe que na medida da minha disponibilidade tentarei colocar alguma coisa. É um tema que me exigirá leituras e investigação e a agenda sobrecarregada não permite muito. Ainda assim, e como sei que é do seu interesse e certamente também de outras pessoas tentarei colocar alguma coisa logo que possível.

Queria também responder às observações de MJS, que não entendeu o objectivo da publicação da Acta do Conselho de 1745 de Santarém, e gostava de comentar o texto de “Dominicanos…perspectivas”. Ainda que, como diz, não saiba muito sobre os dominicanos gostaria da sua opinião e comentários, por vezes quem está de fora consegue ver melhor do que quem está dentro, e aquele texto era uma reflexão pessoal, ideias que circulam na nossa cabeça e coração e por vezes é salutar partilhar. Aguardo as suas notas e comentários. Da partilha de ideias nascem por vezes soluções muito interessantes. Quanto ao texto da Acta de 1745 o objectivo foi apenas o da publicação, era um texto que tinha no momento no portátil. Acredito que o “post scriptum” gere algum sem sentido, mas foi meu objectivo realçar a operacionalidade que algumas vezes nos falta hoje em dia.

Ao Carlos Romero que me escreveu de Sevilha, sobre o Rosário do Santíssimo Sacramento, gostava de dizer que não sou nenhum especialista do Rosário e as publicações que tenho vindo a apresentar inserem-se na apresentação de um livro que segundo as informações que possuo não está referenciado, pelo menos não aparece nas bases bibliográficas da Biblioteca Nacional. Está já bastante comido pelo caruncho e assim que o tiver digitalizado colocarei algumas imagens dele. Creio que é uma raridade e por isso a divulgo aqui, para além de ser uma obra de um frade dominicano. Quanto às Confrarias do Rosário, sobre as quais me pede informações, não sei muito mas tentarei ver se existe algum trabalho de investigação sobre elas que lhe possa fornecer os dados que procura.

Para todos os demais que não deixam comentários, mas que sei que visitam e lêem como o Domingos e a Manuela, as irmãs do Ramalhão, alguns confrades, e tantos outros que desconheço, o meu muito obrigado e a promessa de continuar a colocar o que Deus for permitindo entre tantos outros afazeres e responsabilidades.

4 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    Fiquei muito satisfeita por ter dedicado algum do pouco tempo livre que dispõe a responder a alguns comentários e perguntas. Não imagina o quanto as homílias que profere têm-me ajudado e certamente a muitas outras pessoas seguidores ou não. Nem sempre comento as homílias como gostaria, mas o essencial esta´no que digo. É uma outra forma de pregação... É uma das poucas boas utilizações da "internet". Cada vez aprecio mais a vossa Ordem e os seus objectivos. Ainda bem que abordou a publicação da Acta de 1745. Antes e depois de comentar continuo a pensar o que não entendi. Há assuntos simples que complicamos e pode ser este o caso. Talvez um dia se tiver oportunidade e se o Frei José Carlos concordar falaríamos pessoalmente quando fosse à missa ao convento. Oportunamente vou tentar comentar o texto de “Dominicanos…perspectivas”. Fica para outro momento (até porque já perdi este comentário e não se reescreve duas vezes a mesma coisa!!). E, desta vez, Frei José Carlos, sou eu que digo que o Senhor o proteja e o encoraje a partilhar connosco o que deseja. Bem haja.
    Maria José Silva (MJS)

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  2. Frei José Carlos,
    Ainda sob a mesma chuva do mesmo dia em que Deus lhe permitiu esta publicação, eis o meu comentário:- Graças a Deus por todos aqueles que se Lhe consagram para nos pregarem as Suas verdades e Lhe dedicarem tão lindas orações; Graças a Deus pelos que foram e pelos que são Doutores na Sua Igreja e pela grandiosa sabedoria que constitui o incentivo dado à utilização de meios de comunicação com uma utilização massiva no sentido de fazer sabido o Seu Evangelho.
    Graças a Deus e a si o nosso muito obrigado. Bem haja.
    Domingos e Manuela.

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  3. Caríssimo Frei José.
    Agradeço sobremaneira sua gentil resposta.
    Que Deus lhe retribua o cêntuplo a paciência e caridade em partilhar com todos os que aportam neste sítio as belezas da Ordem Dominicana.
    Um grande abraço!

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  4. Frei José Carlos
    Muito obrigada por toda a sua partilha das suas homilias que publica neste blog semanalmente

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