A Ordem de São Domingos celebra hoje Santa Catarina de Ricci, uma santa que viveu no século XVI em Itália.
Catarina nasceu a 23 de Abril de 1522 em Florença e recebeu de baptismo o nome de Alexandrina Lucrécia Rómola. Seu pai chamava-se Pietro Francesco de Ricci e sua mãe Catalina Panzano, que Catarina perdeu aos cinco anos de idade, sendo por isso educada num mosteiro de monjas beneditinas.
Apesar da educação beneditina Catarina desde muito cedo desejou ser monja dominicana e fez todo o possível para o ser. Para este sucesso contribuiu não só o seu tio paterno, frei Timóteo de Ricci, superior do convento dominicano do Prato e confessor das monjas do mosteiro onde professou, como também uma doença grave que a levou quase à morte e pela qual obtém do pai a formal autorização para a entrada no mosteiro.
Assim em 1535, com treze anos entra no mosteiro de São Vicente das irmãs da Terceira Ordem de São Domingos na cidade de Prato, mosteiro que ainda hoje está habitado por monjas dominicanas. No momento da profissão Alexandrina muda o seu nome para Catarina.
Este mosteiro tinha sido fundado em 1503 no contexto do movimento de reforma religiosa promovido por Savonarola. Era um mosteiro dependente da Congregação de São Marcos de Florença e levava uma vida religiosa de estrita observância. Catarina de Ricci e a sua espiritualidade é desta forma filha do movimento reformista que se estava a viver na Igreja.
Favorecida com graças especiais, Catarina de Ricci durante doze anos, entre 1542 e 1554, sofreu desde o meio-dia de quinta-feira até às primeiras horas da tarde de sexta-feira os tormentos da paixão de Jesus. A visão do crucifixo absorvia-a completamente, até ao ponto de se manifestarem as chagas da crucifixão.
Muitos destes fenómenos foram testemunhados por outras religiosas e povo da cidade, mas Catarina manteve sempre uma reservada suspeita, temendo que não fossem graças de Deus mas uma pura ilusão como acontecia em outros casos. Por este aspecto podemos perceber o equilíbrio espiritual desta mulher, um equilibro que contrasta com as manifestações extraordinárias de que era objecto. Este equilíbrio é visível também na imensa correspondência que trocou, à semelhança de Santa Catarina de Sena, com diversos membros da hierarquia da Igreja, da Ordem dominicana e da sociedade política italiana, como Francisco de Médicis, grande Duque da Toscânia.
O dia de Páscoa de 1542 foi o dia do seu desposório místico com Jesus Cristo, pelo qual passou a usar um anel que lhe tinha sido oferecido pelo noivo e colocado no dedo anelar da mão esquerda. Esta graça foi no entanto seguida por outras, como a do abraço de Cristo crucificado a 24 de Agosto desse mesmo ano de 1542.
Apesar de todas estas manifestações de graças Catarina foi priora do seu mosteiro por sete vezes, entre 1552 e 1590 e exerceu sempre o seu cargo com profunda humildade, recusando sempre qualquer louvor pela sua santidade e trabalho.
Durante o governo defendeu com desnudo os interesses e direitos do seu mosteiro, promoveu o seu progresso e fidelidade à missão da pregação. Para tal não se cansou de procurar de reformar a vida regular inspirando-se de modo muito particular no seu grande mestre, frei Jerónimo Savonarola, a quem venerava com afecto.
Catarina de Ricci morreu no seu mosteiro da cidade do Prato a 2 de Fevereiro de 1590, foi beatificada por Clemente XII em 23 de Novembro de 1732 e canonizada por Bento XIV a 29 de Junho de 1746.
O seu corpo ainda hoje se encontra à veneração dos fiéis na igreja de São Vicente Ferrer na cidade do Prato.
Catarina nasceu a 23 de Abril de 1522 em Florença e recebeu de baptismo o nome de Alexandrina Lucrécia Rómola. Seu pai chamava-se Pietro Francesco de Ricci e sua mãe Catalina Panzano, que Catarina perdeu aos cinco anos de idade, sendo por isso educada num mosteiro de monjas beneditinas.
Apesar da educação beneditina Catarina desde muito cedo desejou ser monja dominicana e fez todo o possível para o ser. Para este sucesso contribuiu não só o seu tio paterno, frei Timóteo de Ricci, superior do convento dominicano do Prato e confessor das monjas do mosteiro onde professou, como também uma doença grave que a levou quase à morte e pela qual obtém do pai a formal autorização para a entrada no mosteiro.
Assim em 1535, com treze anos entra no mosteiro de São Vicente das irmãs da Terceira Ordem de São Domingos na cidade de Prato, mosteiro que ainda hoje está habitado por monjas dominicanas. No momento da profissão Alexandrina muda o seu nome para Catarina.
Este mosteiro tinha sido fundado em 1503 no contexto do movimento de reforma religiosa promovido por Savonarola. Era um mosteiro dependente da Congregação de São Marcos de Florença e levava uma vida religiosa de estrita observância. Catarina de Ricci e a sua espiritualidade é desta forma filha do movimento reformista que se estava a viver na Igreja.
Favorecida com graças especiais, Catarina de Ricci durante doze anos, entre 1542 e 1554, sofreu desde o meio-dia de quinta-feira até às primeiras horas da tarde de sexta-feira os tormentos da paixão de Jesus. A visão do crucifixo absorvia-a completamente, até ao ponto de se manifestarem as chagas da crucifixão.
Muitos destes fenómenos foram testemunhados por outras religiosas e povo da cidade, mas Catarina manteve sempre uma reservada suspeita, temendo que não fossem graças de Deus mas uma pura ilusão como acontecia em outros casos. Por este aspecto podemos perceber o equilíbrio espiritual desta mulher, um equilibro que contrasta com as manifestações extraordinárias de que era objecto. Este equilíbrio é visível também na imensa correspondência que trocou, à semelhança de Santa Catarina de Sena, com diversos membros da hierarquia da Igreja, da Ordem dominicana e da sociedade política italiana, como Francisco de Médicis, grande Duque da Toscânia.
O dia de Páscoa de 1542 foi o dia do seu desposório místico com Jesus Cristo, pelo qual passou a usar um anel que lhe tinha sido oferecido pelo noivo e colocado no dedo anelar da mão esquerda. Esta graça foi no entanto seguida por outras, como a do abraço de Cristo crucificado a 24 de Agosto desse mesmo ano de 1542.
Apesar de todas estas manifestações de graças Catarina foi priora do seu mosteiro por sete vezes, entre 1552 e 1590 e exerceu sempre o seu cargo com profunda humildade, recusando sempre qualquer louvor pela sua santidade e trabalho.
Durante o governo defendeu com desnudo os interesses e direitos do seu mosteiro, promoveu o seu progresso e fidelidade à missão da pregação. Para tal não se cansou de procurar de reformar a vida regular inspirando-se de modo muito particular no seu grande mestre, frei Jerónimo Savonarola, a quem venerava com afecto.
Catarina de Ricci morreu no seu mosteiro da cidade do Prato a 2 de Fevereiro de 1590, foi beatificada por Clemente XII em 23 de Novembro de 1732 e canonizada por Bento XIV a 29 de Junho de 1746.
O seu corpo ainda hoje se encontra à veneração dos fiéis na igreja de São Vicente Ferrer na cidade do Prato.
É comovente o equilíbrio espiritual de Santa Catarina de Ricci revelado na sua humildade e na recusa de louvores. Como devia ser discreta!Quanta capacidade de trabalho e quão inteligente deveria ser para concretizar todos os seus projectos.
ResponderEliminarBem haja pela partilha deste exemplo de virtudes.
GVA