quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

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Estou de regresso a Lisboa depois de ter estado em Coimbra, no Colégio de São José, das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, para conversar um pouco com o grupo dos Amigos da Madre Teresa de Saldanha.
Foi a resposta a um convite e a um desejo que a Irmã Humberto me tinha apresentado o ano passado, depois do retiro anual do Ramalhão. Até ontem não tínhamos conseguido coincidir nas datas e nas agendas. Finalmente conseguimos e foi com muito prazer que estive com o grupo, ontem à noite, a conversar um pouco sobre São Domingos, a Ordem dos Pregadores, algumas realidades da sua história e de alguns desafios que se nos colocam face àquilo que São Domingos viveu e quis que os seus filhos vivessem.
Cabe-me assim, e como ontem dizia ao grupo, agradecer a oportunidade de ter estado com eles, e de uma vez mais poder exercer a minha missão de pregador. Sobretudo numa noite de temporal e tão pouco agradável para saídas nocturnas como foi a de ontem.
Quero também desde aqui agradecer o acolhimento afectuoso das irmãs que compõem a comunidade. Depois de um dia duro de trabalho no colégio e do cansaço inerente a esse trabalho, a alegria estava-lhes espelhada no rosto, a alegria como a de Domingos.
E ao fazer este agradecimento quero reparar uma falta que cometi quando no domingo passado respondi a algumas perguntas que me tinham sido colocadas. Nesse texto em que agradecia aos frequentadores e amigos do blogue, no que diz respeito às Irmãs de Santa Catarina limitei o meu agradecimento às irmãs do Ramalhão, esquecendo assim outras irmãs e comunidades. A irmã Graça Maria, prioresa de Coimbra, recordou-me assim que cheguei à Atenas lusitana que também ali seguem as minhas aventuras no mundo da comunicação cibernética.
De modo muito particular quero desculpar-me perante a irmã Humberto, que me esqueci de mencionar e que, ainda que não frequente os ciberespaços, segue fielmente o blogue. A prova disso é os dossiers com todos os textos e imagens que tem arquivado e que os amigos lhe vão retirando e imprimindo, para que possa ter acesso. Se algum dia perder o material publicado irei ter consigo irmã Humberto para o encontrar.
A todos, os que sei e os que não sei, certamente a alguns que deveria ter mencionado e não mencionei por distracção, desde aqui o meu agradecimento e expressão de alegria por saber que o trabalho não é em vão.
Que o Senhor continue a ajudar-nos a servir a sua Palavra de Salvação.

2 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    Há partilhas que devemos fazer e, quase sempre, quando fazemos citações, corremos inevitavelmente riscos de não citar alguém, sem intenção. Foi certamente o caso. Mas o que me entusiamou foi saber que tem um incentivo ao conhecer "que o trabalho não é em vão". Todos temos momentos de dúvida sobre as questões mais diversas. A vida, por mais exigente que sejamos connosco próprios, não é uma "linha recta". Quanto vezes, um "senão" porque estamos psicologicamente mais fragilizados, sentimos que ao fazermos uma "retrospecção" ficamos com dúvidas, receios, ainda que tenhamos fé e confiança, do que fizemos e/ou do que fazemos... Talvez caminhemos para o passo seguinte mais seguros de nós mesmos, se soubermos que podemos contar com uma rede de amigos. Permita-me que lhe diga que a amizade é talvez o sentimento mais importante, mais difícil de cultivar. Obrigada também pela partilha deste lindo "bouquet" que me lembra a Madeira de uma forma mais risonha. Que o Senhor o proteja para continuar a partilhar a Palvra da Salvação e ajudar-nos também nos nossos dias de hesitações... Bem haja. MJS

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  2. Frei José Carlos,´
    "... a alegria estava-lhes espelhada no rosto, a alegria como a de Domingos."
    É esta alegria o espelho da alma e dos corações puros que nada temem e que não se inclinam a saborear as tristezas, dos corações que se doam magnanimamente, dos corações que não esquecem nenhum bem nem guardam rancor de nenhum mal. Os seus olhos constataram o que sentiu o seu generoso coração gémeo do de Domingos. Esta sua partilha, adornada com o verbo das flores, fez-me sorrir e perceber mais uma vez como o meu coração não está ainda devidamente formatado...
    Peço-lhe uma oração especial.
    GVA

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