Jesus, do seu refúgio no deserto, vem a Betânia e ressuscita Lázaro. Por causa disso muitos acreditaram nele, mas também por causa disso os homens do poder decidem a sua morte. É preferível que morra um só homem pelo povo que pereça o povo inteiro, a nação com todas as suas estruturas e organizações.
Estamos nas vésperas da Páscoa e muitos sobem a Jerusalém para celebrar a grande festa. É uma multidão imensa, vinda de cada recanto da nação para fazer a festa. Jesus é conhecido, muitos sabem que ele anda por ali e por isso naturalmente perguntam se ele virá à festa também. É uma questão natural uma vez que se sabe que habitualmente sobe a Jerusalém para celebrar a Páscoa, desde pequeno que era trazido pela família.
A pergunta daqueles homens é hoje uma pergunta que nos toca, porque mais do que saber se Jesus vem à festa necessitamos perguntar se nós vamos à festa. O convite foi feito, os emissários foram enviados, tudo está preparado e o Senhor da festa dá uma festa, vem à festa, é a festa. Estamos nós dispostos e disponíveis para a festa?
Iniciamos a semana santa, uma semana carregada de dor e sofrimento, de traição e tragédia, uma semana que nos marca profundamente e que por vezes nos tolda o olhar para a festa que nos espera no final deste percurso. Por vezes, ou demasiadas vezes deixamo-nos ficar pelo caminho, obcecados com as coisas menos positivas, com as nossas prisões, com a nossa condição de pecadores.
Não temos uma festa preparada para nós? Não nos foi prometido um banquete? Porque nos custa tanto mudar do nosso trajar do quotidiano para o traje de gala que se leva à festa? E se tivéssemos de buscar esse traje fora de nós, se o tivéssemos de comprar…, mas não, esse traje foi-nos já adquirido por Jesus, é-nos oferecido e foi-nos oferecido a partir do momento em que ele assumiu a nossa condição humana, a nossa carne humana e a redimiu com a sua paixão morte e ressurreição.
Necessitamos por isso apenas de nos dispor a dar ao nosso trajar a dignidade que lhe é devida, a querer e a lutar por isso, fazendo resplandecer em nós as rendas e os tecidos ricos, as sedas e os veludos, os rubis e as esmeraldas, afinal imagens e metáforas do que podem ser as nossas boas obras e a coerência da nossa vida face à condição de cristãos e de filhos de Deus, de convidados de honra para uma festa que é nossa.
Esta semana é o tempo e a oportunidade de pormos um pouco de brilho no nosso trajar, de nos lavarmos e perfumarmos para entrar elegantemente na festa.
Estamos nas vésperas da Páscoa e muitos sobem a Jerusalém para celebrar a grande festa. É uma multidão imensa, vinda de cada recanto da nação para fazer a festa. Jesus é conhecido, muitos sabem que ele anda por ali e por isso naturalmente perguntam se ele virá à festa também. É uma questão natural uma vez que se sabe que habitualmente sobe a Jerusalém para celebrar a Páscoa, desde pequeno que era trazido pela família.
A pergunta daqueles homens é hoje uma pergunta que nos toca, porque mais do que saber se Jesus vem à festa necessitamos perguntar se nós vamos à festa. O convite foi feito, os emissários foram enviados, tudo está preparado e o Senhor da festa dá uma festa, vem à festa, é a festa. Estamos nós dispostos e disponíveis para a festa?
Iniciamos a semana santa, uma semana carregada de dor e sofrimento, de traição e tragédia, uma semana que nos marca profundamente e que por vezes nos tolda o olhar para a festa que nos espera no final deste percurso. Por vezes, ou demasiadas vezes deixamo-nos ficar pelo caminho, obcecados com as coisas menos positivas, com as nossas prisões, com a nossa condição de pecadores.
Não temos uma festa preparada para nós? Não nos foi prometido um banquete? Porque nos custa tanto mudar do nosso trajar do quotidiano para o traje de gala que se leva à festa? E se tivéssemos de buscar esse traje fora de nós, se o tivéssemos de comprar…, mas não, esse traje foi-nos já adquirido por Jesus, é-nos oferecido e foi-nos oferecido a partir do momento em que ele assumiu a nossa condição humana, a nossa carne humana e a redimiu com a sua paixão morte e ressurreição.
Necessitamos por isso apenas de nos dispor a dar ao nosso trajar a dignidade que lhe é devida, a querer e a lutar por isso, fazendo resplandecer em nós as rendas e os tecidos ricos, as sedas e os veludos, os rubis e as esmeraldas, afinal imagens e metáforas do que podem ser as nossas boas obras e a coerência da nossa vida face à condição de cristãos e de filhos de Deus, de convidados de honra para uma festa que é nossa.
Esta semana é o tempo e a oportunidade de pormos um pouco de brilho no nosso trajar, de nos lavarmos e perfumarmos para entrar elegantemente na festa.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarRecorda-nos que (...) "Iniciamos a semana santa, uma semana carregada de dor e sofrimento, de traição e tragédia, uma semana que nos marca profundamente e que por vezes nos tolda o olhar para a festa que nos espera no final deste percurso", perguntando-nos se "Estamos nós dispostos e disponíveis para a festa". Diz-nos que temos temos todas as condições para isso " Jesus assumiu a nossa condição humana, a nossa carne humana e a redimiu com a sua paixão, morte e ressurreição". Há somente um "senão": precisamos estar disponíveis, querer e lutar por isso. E esta semana "é o tempo e a oportunidade". Que Jesus nos fortaleça e vivamos a espiritualidade necessária para que os nossos corações estejam disponíveis a aproveitar esta semana de profunda meditação para seguirmos um caminho de aperfeiçoamento e coerência entre o que pensamos e os actos que praticamos, com humildade. Obrigada por esta partilha. Bem haja. MJS
Frei José Carlos,
ResponderEliminarEntendo que a contemplação da dor e do sofrimento de Jesus levam-nos à nossa catarse, ao despojar dos andrajos das faltas e dos pecados, enquanto o trajar de festa será o propósito e a concretização de viver e de crescer como bons cristãos atraídos pelo perfume de uma nova vida à imitação de Cristo Ressuscitado. Para isso não podem faltar os manjares do banquete que alimentam não só nesta quadra festiva, mas também diariamente ao longo da nossa vida.
Tenha uma santa noite,
GVA