O texto do Evangelho deste dia é a sequência imediata do episódio da mulher adúltera que escutámos na leitura dominical. Realizado o milagre, se assim se pode chamar, Jesus explica as razões da sua realização, retira do acontecimento toda a verdade revelada para a cabal compreensão dos discípulos.
E a verdade revelada é uma vez mais a da justiça de Deus e a sua diferença relativamente à justiça dos homens. Como aqueles escribas e fariseus a nossa justiça é fundada nas aparências, no superficial, em muitos dos nossos interesses e lucros, enquanto que a justiça de Deus é uma justiça iluminadora, uma justiça que é misericórdia porque tem em conta a natureza do homem e as suas fragilidades.
Por isso é que os fariseus e os escribas abandonaram a cena depois de Jesus ter dito que quem não tivesse pecados atirasse a primeira pedra. As suas palavras, a sua justiça revelava-se misericordiosa para com os pecadores, a pecadora, mas implacável para aqueles que sendo também pecadores se recusavam a praticar a mesma misericórdia, se deixavam guiar pelas aparências e pelos seus interesses maquiavélicos.
Jesus não podia agir de outra maneira, não pode agir ainda hoje na nossa vida de pecado de outra maneira, porque de facto ele é a justiça de Deus, ele dá testemunho juntamente com o Pai dessa justiça, e como a sua história e vida é um acto de amor e misericórdia, um acto de entrega e fidelidade, a sua justiça é misericórdia.
Nesta caminhada para a Páscoa cabe-nos a missão de nos aproximarmos dele, de nos deixarmos iluminar pela sua palavra e aceitarmos que quanto mais misericordiosos formos com os outros mais misericordiosa a justiça de Deus será para connosco.
E a verdade revelada é uma vez mais a da justiça de Deus e a sua diferença relativamente à justiça dos homens. Como aqueles escribas e fariseus a nossa justiça é fundada nas aparências, no superficial, em muitos dos nossos interesses e lucros, enquanto que a justiça de Deus é uma justiça iluminadora, uma justiça que é misericórdia porque tem em conta a natureza do homem e as suas fragilidades.
Por isso é que os fariseus e os escribas abandonaram a cena depois de Jesus ter dito que quem não tivesse pecados atirasse a primeira pedra. As suas palavras, a sua justiça revelava-se misericordiosa para com os pecadores, a pecadora, mas implacável para aqueles que sendo também pecadores se recusavam a praticar a mesma misericórdia, se deixavam guiar pelas aparências e pelos seus interesses maquiavélicos.
Jesus não podia agir de outra maneira, não pode agir ainda hoje na nossa vida de pecado de outra maneira, porque de facto ele é a justiça de Deus, ele dá testemunho juntamente com o Pai dessa justiça, e como a sua história e vida é um acto de amor e misericórdia, um acto de entrega e fidelidade, a sua justiça é misericórdia.
Nesta caminhada para a Páscoa cabe-nos a missão de nos aproximarmos dele, de nos deixarmos iluminar pela sua palavra e aceitarmos que quanto mais misericordiosos formos com os outros mais misericordiosa a justiça de Deus será para connosco.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarSe formos misericordiosos para com o nosso semelhante "mais misericordiosa a justiça de Deus será para connosco" porque a "justiça de Deus" é diferente da "justiça dos homens". A justiça de Deus tem em conta a condição humana e as suas fragilidades. A justiça terrena é feita por homens e ainda que tente ser "justa", "objectiva" , nem sempre o ser humano consegue ser "misericordioso". É um caminho difícil, constante e longo a percorrer e "aprender a escrever no chão" requer um grau de perfeição que raramente conseguimos. Bem haja pela partilha da meditação diária. MJS
Frei José Carlos,
ResponderEliminarDesperta em nós constantemente uma vontade de sermos melhores, de nos despegarmos deste mundo e de aspirarmos a um recolhimento longe do século "num acto de entrega e fidelidade" à imitação de Jesus.
Tenha uma santa noite.
GVA