A humanidade,
aquela que nós conhecemos, começa pela lei que ela viola mas sem a abolir, pela
animalidade colocada à distância, pelo desejo tanto mais perturbador quanto a perda
da sua inocência. Felix culpa! Sem o
interdito, que saberíamos nós da liberdade? Sem a transgressão, que saberíamos nós
do erotismo? Leia-mos a Bíblia: é de nós que ela fala.
André Comte-Sponville,
Ilustração: Lago do Jardim de
Serralves.
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