O desespero psicológico pressupõe uma
ontológica esperança. Desesperar não é tão atroz como isso se não nos arrancar
continuamente do coração uma esperança que sem cessar teima em renascer. Morta esta
esperança nada mais para há para desesperar. A esperança é necessariamente o
fundo e o terreno do desespero.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 150.
Ilustração: Figura da Esperança na cúpula da igreja da Abadia de
Sainta Gallen.
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarComo nos afirma “O desespero necessita da esperança“, ...” uma esperança que sem cessar teima em renascer” no coração de cada um de nós, se o desespero psicológico não matou esta esperança, como nos recorda Fabrice Hadjadj.
A esperança é feita de confiança, actua em cada um de nós como se fosse o motor da vida, é a centelha que nos acompanha e que não se apaga. É a última a morrer ...
Como afirmou Aristóteles, “A esperança é o sonho do homem acordado”.
Dai-nos, Senhor, no peregrinar da estrada da vida, a capacidade de viver com esperança.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos fazem reflectir. Bela ilustração. Que o Senhor o ilumine, e o cumule de todas as bênçãos.
Bom descanso.
Um abraço mui fraterno,
Maria José Silva