quinta-feira, 24 de julho de 2014

O desespero necessita da esperança

 
O desespero psicológico pressupõe uma ontológica esperança. Desesperar não é tão atroz como isso se não nos arrancar continuamente do coração uma esperança que sem cessar teima em renascer. Morta esta esperança nada mais para há para desesperar. A esperança é necessariamente o fundo e o terreno do desespero.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 150.

Ilustração: Figura da Esperança na cúpula da igreja da Abadia de Sainta Gallen.

1 comentário:

  1. Caro Frei José Carlos,

    Como nos afirma “O desespero necessita da esperança“, ...” uma esperança que sem cessar teima em renascer” no coração de cada um de nós, se o desespero psicológico não matou esta esperança, como nos recorda Fabrice Hadjadj.
    A esperança é feita de confiança, actua em cada um de nós como se fosse o motor da vida, é a centelha que nos acompanha e que não se apaga. É a última a morrer ...
    Como afirmou Aristóteles, “A esperança é o sonho do homem acordado”.
    Dai-nos, Senhor, no peregrinar da estrada da vida, a capacidade de viver com esperança.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos fazem reflectir. Bela ilustração. Que o Senhor o ilumine, e o cumule de todas as bênçãos.
    Bom descanso.
    Um abraço mui fraterno,
    Maria José Silva

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