A Ordem de São Domingos celebra hoje a memória de 16 mártires dominicanos, religiosos e leigos que entre 1633 e 1637 morreram no Japão vitimas das perseguições aos cristãos. São eles:
Domingos Ibañez de Erquicia, natural de Régil em Espanha, onde professa na Ordem dominicana. Perfilhado à Província do Rosário parte para as missões no extremo oriente. Professor no Colégio de São Tomás de Manila é enviado em 1623 para o Japão para as missões. Sacerdote, trabalha clandestinamente junto da comunidades cristãs até que um apóstata o denúncia. É um dos líderes da missão dominicana no Japão. Morre em 1633 com apenas 44 anos. Hoje é possível conhecer algo da sua missão pela correspondência que enviou do Japão e que se conservou até aos nossos dias.
Tiago Kyushei Tomonaga de Santa Maria, natural do Japão, era também sacerdote e foi supliciado no mesmo ano de 1633. Filho de uma família nobre japonesa estudou com os jesuítas em Nagasaki, tendo sido por isso expulso do Japão em 1614, quando era ainda um simples catequista. Em Manila prossegue os estudos e é ordenado sacerdote. Em 1632 regressa à sua pátria para ajudar os irmãos cristãos que estavam a ser alvo de perseguições ferozes. É preso, torturado e morto por ser religioso e propagar a fé evangélica.
Lucas Alonso do Espírito Santo, natural de Carracedo em Espanha, professa na Província de Espanha. Mais tarde, em 1617 passa para a Província do Rosário e para as missões. Professor também no Colégio de São Tomás de Manila viaja para o Japão em 1623 onde vive clandestinamente durante dez anos. Preso em Osaka foi torturado e martirizado em Nagasaki em 1633.
Jacinto Jordão Ansalone, sacerdote dominicano italiano que ingressa também na Província do Rosário para ir para as missões. Depois de um intenso apostolado junto dos mais pobres e enfermos na Filipinas vai para o Japão onde é morto em 1634, com apenas 36 anos de idade.
Tomás Hioji Nishi de São Jacinto, era japonês e sacerdote. Filho de pais cristãos martirizados em Hirado. Foi discípulo dos jesuítas e teve que abandonar o país em 1614 devido às perseguições. Estuda no Colégio de São Tomás de Manila e depois é enviado à missão de Taiwan de onde passa para a sua pátria. É morto também em 1634.
António Gonzalez, sacerdote espanhol, natural de León. Passa a Manila em 1631 onde é professor e reitor do Colégio de São Tomás. Em 1636 conduz o grupo de missionários ao Japão, grupo que foi preso assim que pôs os pés em terra. Depois de um ano de privações e prisão morre em 1637.
Guilherme Courtet, natural de França e de origem nobre, ingressa na Província reformada de São Luís e daí passa à Província do Rosário, chegando em 1634 às Filipinas. É morto também em 1637, expressando nos momentos de tortura uma devoção filial à Virgem do Rosário.
Miguel de Aozaraza, natural de Espanha, mais precisamente do País Basco, passa da Província de Espanha para a Província do Rosário para poder ir às missões do Oriente. Sacerdote, morre no Japão em 1637.
Vicente Schiwozuka é natural do Japão e filho também de uma família cristã. Educado inicialmente pelos jesuítas é expulso do Japão em 1614. Ordenado sacerdote em Manila desenvolve o seu apostolado com os exilados japoneses antes de regressar à sua terra natal em 1636. Antes de embarcar tomar o hábito dominicano. Morre em 1637 depois de um ano de prisão e torturas.
Francisco Shoyemon, natural do Japão era irmão cooperador e companheiro de apostolado do Padre Domingos de Erquicia. Detido em 1633, toma o hábito dominicano já na prisão, onde acompanha o seu pai espiritual e companheiro, vindo a morrer juntamente com ele 1633.
Mateus Kohioye do Santíssimo Rosário, irmão cooperador natural do Japão, mais precisamente de Arima. Era catequista e cooperador do Padre Lucas Alonso, com quem inicia clandestinamente o noviciado. Preso em Osaka, recusa todas as ofertas de dinheiro para renegar a fé, permanecendo fiel a Cristo até à morte em 1633 com apenas 18 anos.
Madalena de Nagasaki, era natural do Japão e filha de pais cristãos já martirizados. Depois de ter acompanhado os missionários agostinhos entrega-se ao cuidado dos dominicanos, muito particularmente do Padre Ansalone. Leiga terceira dominicana é morta em 1634 depois de cruelmente torturada.
Marina de Omura era também leiga dominicana e natural do Japão. De grande auxílio para os missionários dominicanos foi morta na fogueira em 1634 depois de ter sido submetida a grandes humilhações.
Miguel Kurobioye, também natural do Japão é catequista e cooperador local com os missionários. Preso pelas autoridades japonesas denúncia o local de esconderijo do Padre Santa Maria, que por esta razão é preso. Arrependido do cometido confessa a fé católica e acompanha o mesmo padre Santa Maria no martírio.
Lázaro de Kyoto é morto também em 1637. Leigo catequista e cooperador local com os missionários, acompanha o Padre Gonzalez como guia e interprete. Leproso foi deportado para as Filipinas juntamente com outros leprosos ajudados pelos cristãos.
Lourenço Ruiz de Manila, leigo, natural de Manila nas Filipas e portanto o primeiro mártir da Igreja Filipina, acompanha a expedição missionária de 1636 para fugir à pena de um crime de sangue cometido. Pai de três filhos no Japão dá a vida pela confissão de Jesus Cristo como único Senhor e Salvador.
Domingos Ibañez de Erquicia, natural de Régil em Espanha, onde professa na Ordem dominicana. Perfilhado à Província do Rosário parte para as missões no extremo oriente. Professor no Colégio de São Tomás de Manila é enviado em 1623 para o Japão para as missões. Sacerdote, trabalha clandestinamente junto da comunidades cristãs até que um apóstata o denúncia. É um dos líderes da missão dominicana no Japão. Morre em 1633 com apenas 44 anos. Hoje é possível conhecer algo da sua missão pela correspondência que enviou do Japão e que se conservou até aos nossos dias.
Tiago Kyushei Tomonaga de Santa Maria, natural do Japão, era também sacerdote e foi supliciado no mesmo ano de 1633. Filho de uma família nobre japonesa estudou com os jesuítas em Nagasaki, tendo sido por isso expulso do Japão em 1614, quando era ainda um simples catequista. Em Manila prossegue os estudos e é ordenado sacerdote. Em 1632 regressa à sua pátria para ajudar os irmãos cristãos que estavam a ser alvo de perseguições ferozes. É preso, torturado e morto por ser religioso e propagar a fé evangélica.
Lucas Alonso do Espírito Santo, natural de Carracedo em Espanha, professa na Província de Espanha. Mais tarde, em 1617 passa para a Província do Rosário e para as missões. Professor também no Colégio de São Tomás de Manila viaja para o Japão em 1623 onde vive clandestinamente durante dez anos. Preso em Osaka foi torturado e martirizado em Nagasaki em 1633.
Jacinto Jordão Ansalone, sacerdote dominicano italiano que ingressa também na Província do Rosário para ir para as missões. Depois de um intenso apostolado junto dos mais pobres e enfermos na Filipinas vai para o Japão onde é morto em 1634, com apenas 36 anos de idade.
Tomás Hioji Nishi de São Jacinto, era japonês e sacerdote. Filho de pais cristãos martirizados em Hirado. Foi discípulo dos jesuítas e teve que abandonar o país em 1614 devido às perseguições. Estuda no Colégio de São Tomás de Manila e depois é enviado à missão de Taiwan de onde passa para a sua pátria. É morto também em 1634.
António Gonzalez, sacerdote espanhol, natural de León. Passa a Manila em 1631 onde é professor e reitor do Colégio de São Tomás. Em 1636 conduz o grupo de missionários ao Japão, grupo que foi preso assim que pôs os pés em terra. Depois de um ano de privações e prisão morre em 1637.
Guilherme Courtet, natural de França e de origem nobre, ingressa na Província reformada de São Luís e daí passa à Província do Rosário, chegando em 1634 às Filipinas. É morto também em 1637, expressando nos momentos de tortura uma devoção filial à Virgem do Rosário.
Miguel de Aozaraza, natural de Espanha, mais precisamente do País Basco, passa da Província de Espanha para a Província do Rosário para poder ir às missões do Oriente. Sacerdote, morre no Japão em 1637.
Vicente Schiwozuka é natural do Japão e filho também de uma família cristã. Educado inicialmente pelos jesuítas é expulso do Japão em 1614. Ordenado sacerdote em Manila desenvolve o seu apostolado com os exilados japoneses antes de regressar à sua terra natal em 1636. Antes de embarcar tomar o hábito dominicano. Morre em 1637 depois de um ano de prisão e torturas.
Francisco Shoyemon, natural do Japão era irmão cooperador e companheiro de apostolado do Padre Domingos de Erquicia. Detido em 1633, toma o hábito dominicano já na prisão, onde acompanha o seu pai espiritual e companheiro, vindo a morrer juntamente com ele 1633.
Mateus Kohioye do Santíssimo Rosário, irmão cooperador natural do Japão, mais precisamente de Arima. Era catequista e cooperador do Padre Lucas Alonso, com quem inicia clandestinamente o noviciado. Preso em Osaka, recusa todas as ofertas de dinheiro para renegar a fé, permanecendo fiel a Cristo até à morte em 1633 com apenas 18 anos.
Madalena de Nagasaki, era natural do Japão e filha de pais cristãos já martirizados. Depois de ter acompanhado os missionários agostinhos entrega-se ao cuidado dos dominicanos, muito particularmente do Padre Ansalone. Leiga terceira dominicana é morta em 1634 depois de cruelmente torturada.
Marina de Omura era também leiga dominicana e natural do Japão. De grande auxílio para os missionários dominicanos foi morta na fogueira em 1634 depois de ter sido submetida a grandes humilhações.
Miguel Kurobioye, também natural do Japão é catequista e cooperador local com os missionários. Preso pelas autoridades japonesas denúncia o local de esconderijo do Padre Santa Maria, que por esta razão é preso. Arrependido do cometido confessa a fé católica e acompanha o mesmo padre Santa Maria no martírio.
Lázaro de Kyoto é morto também em 1637. Leigo catequista e cooperador local com os missionários, acompanha o Padre Gonzalez como guia e interprete. Leproso foi deportado para as Filipinas juntamente com outros leprosos ajudados pelos cristãos.
Lourenço Ruiz de Manila, leigo, natural de Manila nas Filipas e portanto o primeiro mártir da Igreja Filipina, acompanha a expedição missionária de 1636 para fugir à pena de um crime de sangue cometido. Pai de três filhos no Japão dá a vida pela confissão de Jesus Cristo como único Senhor e Salvador.
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