terça-feira, 10 de setembro de 2013

A dificuldade da oração

 
É necessário muitos anos para ensinar a certos monges a justa atitude face à oração e à memória de Deus. Relativamente justo, porque a oração perfeita é um fenómeno raro sobre a terra.
Carta do Arquimandrita Sofrónio ao Padre Boris Stark

Ilustração: Cadeiral da igreja da Abadia de Saint-Gallen na Suíça.

3 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    Começo por interrogar-me sobre o alcance das palavras do Arquimandrita Sofrónio quando refere e passo a citar …” É necessário muitos anos para ensinar a certos monges a justa atitude face à oração e à memória de Deus.” …
    Como leiga nada conheço da vida dos conventos e hesitei em escrever algumas linhas. Recordei-me que há relativamente poucos dias reli a carta do Mestre Frei Bruno Cadoré à Ordem dos Pregadores, datada de 31 de Maio de 2012, sobre a celebração litúrgica das Horas. A minha procura visava clarificar uma passagem de uma outra pregação mas aproveitei para reler a carta em apreço.
    Compreendo, Frei José Carlos, a necessidade de um conjunto de regras particularmente na vida comunitária religiosa e aprecio igualmente as famílias, ou as pessoas que individualmente conseguem ou podem cumprir uma “rotina” para a oração. Devo salvaguardar, desde já, que compreendo a necesidade de regras, aos mais diversos níveis, sempre reagi mal, à uniformização, às interpretações únicas, etc. Mas pergunto-me se é esta a forma de oração a que Deus nos convoca, que espera de cada um de nós, o desafio que nos coloca, Frei José Carlos?
    Não há oração perfeita, como o Arquimandrita Sofrónio reconhece. Há várias formas de orar, de nos encontrarmos ou buscarmos o encontro com Deus, assim o entendo.
    Que o Senhor nos dê o discernimento, a Luz que nos ajude a compreender o que espera de cada um de nós, em todas as dimensões.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que também se dirigem a cada um de nós, que indirectamente nos questionam. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
    Votos de um bom dia, com paz, alegria, confiança e esperança.
    Um abraço fraterno e amigo,
    Maria José Silva

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  2. Se calhar é pela falta dessa "justa atitude face à oração" que muitos cristãos e monges e religiosos se irritam, se aborrecem, se sentem desanimados. Bem nos podemos esforçar por aprender... O pior é que são precisos muitos anos. Será?
    quase apetece desistir de aprender. Inter Pars

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  3. Frei José Carlos,

    Ao ler o belo "Pensamento do dia" muito profundo,fala-nos da oração perfeita.Acho que depende do grau de intimidade que cada um tem com Deus.
    Para se orar,não precisamos de palavras,mas ora-se a Deus no Silêncio do nosso coração com Deus Pai,de coração a coração,a linguagem do Amor com Deus.Obrigada,Frei José Carlos,pelas palavras partilhadas,e pela beleza da ilustração.Que o Senhor o ilumine o abençoe e o proteja.Desejo-lhe um bom dia com paz e alegria.Continuação de uma boa semana.Bem-haja.
    Um abraço fraterno.
    AD

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