É necessário muitos
anos para ensinar a certos monges a justa atitude face à oração e à memória de
Deus. Relativamente justo, porque a oração perfeita é um fenómeno raro sobre a
terra.
Carta do Arquimandrita
Sofrónio ao Padre Boris Stark
Ilustração: Cadeiral
da igreja da Abadia de Saint-Gallen na Suíça.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarComeço por interrogar-me sobre o alcance das palavras do Arquimandrita Sofrónio quando refere e passo a citar …” É necessário muitos anos para ensinar a certos monges a justa atitude face à oração e à memória de Deus.” …
Como leiga nada conheço da vida dos conventos e hesitei em escrever algumas linhas. Recordei-me que há relativamente poucos dias reli a carta do Mestre Frei Bruno Cadoré à Ordem dos Pregadores, datada de 31 de Maio de 2012, sobre a celebração litúrgica das Horas. A minha procura visava clarificar uma passagem de uma outra pregação mas aproveitei para reler a carta em apreço.
Compreendo, Frei José Carlos, a necessidade de um conjunto de regras particularmente na vida comunitária religiosa e aprecio igualmente as famílias, ou as pessoas que individualmente conseguem ou podem cumprir uma “rotina” para a oração. Devo salvaguardar, desde já, que compreendo a necesidade de regras, aos mais diversos níveis, sempre reagi mal, à uniformização, às interpretações únicas, etc. Mas pergunto-me se é esta a forma de oração a que Deus nos convoca, que espera de cada um de nós, o desafio que nos coloca, Frei José Carlos?
Não há oração perfeita, como o Arquimandrita Sofrónio reconhece. Há várias formas de orar, de nos encontrarmos ou buscarmos o encontro com Deus, assim o entendo.
Que o Senhor nos dê o discernimento, a Luz que nos ajude a compreender o que espera de cada um de nós, em todas as dimensões.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que também se dirigem a cada um de nós, que indirectamente nos questionam. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
Votos de um bom dia, com paz, alegria, confiança e esperança.
Um abraço fraterno e amigo,
Maria José Silva
Se calhar é pela falta dessa "justa atitude face à oração" que muitos cristãos e monges e religiosos se irritam, se aborrecem, se sentem desanimados. Bem nos podemos esforçar por aprender... O pior é que são precisos muitos anos. Será?
ResponderEliminarquase apetece desistir de aprender. Inter Pars
Frei José Carlos,
ResponderEliminarAo ler o belo "Pensamento do dia" muito profundo,fala-nos da oração perfeita.Acho que depende do grau de intimidade que cada um tem com Deus.
Para se orar,não precisamos de palavras,mas ora-se a Deus no Silêncio do nosso coração com Deus Pai,de coração a coração,a linguagem do Amor com Deus.Obrigada,Frei José Carlos,pelas palavras partilhadas,e pela beleza da ilustração.Que o Senhor o ilumine o abençoe e o proteja.Desejo-lhe um bom dia com paz e alegria.Continuação de uma boa semana.Bem-haja.
Um abraço fraterno.
AD