Ninguém tem que ser
escravo dos seus desejos. Podemos expulsá-los, olhá-los com ternura e comiseração,
com ironia. Pessoalmente recuso-me a converter a minha vida numa absurda
corrida pela sua consecução, para me encontrar no final com as mãos vazias.
Porque tanto mais se satisfazem os desejos tanto mais eles são exigentes e
vorazes. A corrida atrás dos desejos não tem fim, é esgotante.
Pablo d’Ors, VN
2.903,50.
Ilustração: As margens
do rio Douro em Aredos ao cair do dia.
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