Numas festas do Senhor dos Milagres chegou ao santuário um homem muito
apressado que perguntou: “É aqui onde fazem milagres?”
A pessoa que o recebeu disse-lhe: “Depende do que o senhor entende por
milagre.”
E o homem respondeu: “Pois um milagre é quando Deus faz o que se lhe
pede.”
A outra pessoa respondeu-lhe: “Creio que se equivocou de lugar. Aqui
entendemos por milagre quando fazemos o que Deus nos pede!”
Luís Augusto Castro Quiroga,
Arcebispo de Tunja, VN 2.903,6.
Ilustração: Abelha em arbusto de alfazema.
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarO diálogo apresentado pelo Arcebispo de Tunja, Luís Augusto Quiroga, é profundo e desinstala-nos. E, muitos de nós procedemos, frequentemente, como o homem que se apresentou no santuário duma das festas do Senhor dos Milagres. E, as razões são múltiplas ...
Num quotidiano apressado, a que dedicamos pouco tempo a Deus e à meditação, cuidamos pouco da natureza da nossa relação, do diálogo com Deus. E, procedemos de forma idêntica com o outro, nosso irmão, centrados que estamos no pequeno mundo que nos rodeia, à distância de um olhar...
Disse o Senhor aos Apóstolos quando lhe pediram para lhes aumentar a fé: "Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta amoreira: 'Arranque-se e plante-se no mar', e ela obedecerá. (Lucas,17-5,6).
Que Deus se compadeça de nós, nos ilumine os caminhos e saibamos escutar e acolher o que Deus nos murmura para “fazermos o que Deus nos pede”!
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos ajudam a reflectir, a rever os nossos comportamentos. Obrigada pela ilustração.Que o Senhor o abençoe e o guarde.
Votos de um bom dia, com alegria, paz e confiança.
Um abraço mui fraterno,
Maria José Silva