segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Não se pode capitular

 
Nós não podemos capitular, a nossa oração pela paz no mundo não deve enfraquecer. E se não conto mais que a paz triunfe nos limites da minha pequena vida, isso não significa que tenha desesperado.
Carta do Arquimandrita Sofrónio ao Padre Boris Stark

Ilustração: Arco com vitral do claustro da Catedral de Burgos.

2 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    Todos podemos participar de várias formas na construção da paz. Como nos recorda o Arquimandrita Sofrónio…”Nós não podemos capitular, a nossa oração pela paz no mundo não deve enfraquecer”…. Uma das formas de participar na construção da paz no mundo, é através da oração, pessoal, em comunidade ou através do uso dos meios postos à disposição de cada um de nós pela Sociedade de Informação. O caso mais recente foi o a da Vigília de Oração e jejum pela Paz na Síria e no mundo a pedido do Papa Francisco. Profundo, simples e belo encontro em espírito de oração, vivido em grande união na diversidade. Acredito que produziu e produzirá frutos a vários níveis.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, que nos questionam, pela bela ilustração. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
    Continuação de um bom dia e de uma boa semana, com paz, alegria, confiança e esperança.
    Um abraço fraterno e amigo,
    Maria José Silva

    P.S. Permita-me, Frei José Carlos, que partilhe de novo um poema de Frei José Augusto Mourão, OP

    da coragem

    Deus ensina à nossa vida que não há coragem inútil/que os lugares do impossível se deslocam/
    quando a confiança toca o chão das coisas/e não é crença ornamental, alegoria//

    liberta a nossa vida do discurso da resignação/que é o fatalismo,/
    do derrotismo, que é a filosofia espontânea dos proletários//
    ......

    dá ao nosso corpo a graça das viagens sem bagagens,/sem outro futuro que a coragem,/
    sem outro combate que a justiça e o direito à diferença//

    arma os nossos olhos da paciência ardente/e os nossos braços da ternura real,/
    para acolhermos a aurora do Teu dia/no cruzamento do que em nós se repete e se interrompe,/
    se desloca e se excede,/e descubramos o esplendor da tua face/de mãos dadas com quantos,/
    de todos os horizontes te procuram/e te proclamam

    santo, justo e imortal

    (In, “O nome e a Forma”, Pedra Angular, 2009)

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  2. A nossa oração pela paz tem que começar por ser pela paz no nosso coração. Só quando o Homem está em paz é capaz de olhar os outros e ver neles a pessoa de Deus. E então, é capaz de dar o primeiro passo para que haja paz à sua volta, mesmo que o mundo esteja em guerra. Cada um tem um lugar e um papel a desempenhar. I. T

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