Atravessado por esse olhar que me convida a depor os meus medos, as
minhas feridas, os meus bloqueios, sou como que despojado do supérfluo, livre
de amar, de ousar o encontro e de ser amado. Estou à escuta de Deus,
disponível, pronto a deixar-me conduzir pelas regiões que me indicará.
Jean-Baptiste de Fombelle.
Ilustração: “Jesus carregando a cruz”, de Anthony van Dyck, Galeia do
Palazzo Rosso, Génova.
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarQue profundas e belas as palavras de Jean-Baptiste de Fombelle para iniciarmos o dia do Senhor e que podemos fazer nossas. As mesmas contêm a intimidade que tentamos estabelecer com Jesus, como o porto de abrigo, o pastor que nos guia, a força invisível que dá sentido às nossas vidas. Sentimos e vivemos a “fusão” com Jesus Cristo como o convite permanente à transformação, à libertação de tudo o que nos impede de sermos … “livres de amar, de ousar o encontro e de ser amado”… , de ter o coração e a mente disponíveis para poder ouvir o murmúrio que nos segreda e aquece o coração a lembrar-nos que está à espera de todos com ternura e misericórdia. Só há algo que depende de cada um de nós … é aceitar o convite … e confiar no Senhor para darmos os passos a que a Ele conduzem.
Um grande obrigada, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, profundas, intemporais que nos desafiam. Que o Senhor o cumule de todas as bençãos.
Votos de um bom dia, com paz, alegria e confiança.
Um abraço mui fraterno e amigo,
Maria José Silva