Neste
dia em que celebro o décimo segundo aniversário da Tomada de Hábito veio
parar-me às mãos por meio do Facebook um texto de Jairo del Agua sobre os
dominicanos, os nossos irmãos dominicanos espanhóis.
Como
o artigo fala do Hábito branco dominicano e do seu uso e termina com a poesia
ao Hábito de frei José Maria Guervos, aproveito para a traduzir neste
aniversário.
Eu
tenho um hábito, branco
Como
uma vida que começa.
E,
como um grito de morte,
Cobre-o
uma capa negra…
E
não é já a morte sinal
De
terrores e de tristezas,
Não
é já nem morte apenas,
Que
é porta de vida eterna!
Vida
e morte pela mão
Juntas
pela mesma senda…
Que
meditação tão profunda
O
meu corpo sobre si leva!
A
morte, com os seus abismos
A
vida, com suas promessas
Branco
é o Hábito meu
O
mesmo que a açucena
E
negro como a noite
De
furacões e tempestades.
Branco
como o sorriso
Negro
como a tristeza
Branco
como a alegria
E
negro como a pena…
É
branco como a lua
E
seu cortejo de estrelas,
É
negro como os ventos
Gritando
entre ramos secos…
Que
meditação tão profunda
O
meu corpo sobre si leva!
A
vida e a morte juntas
Como
alegres companheiras.
Que
prodígio de equilíbrio,
E
que lição de prudência!
Negro
e branco, morte e vida
Seguireis
sendo na terra
Mas
no céu sereis
Negro
e branco, vida eterna!
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminar“Eu tenho um hábito, branco/Como uma vida que começa./E, como um grito de morte,/Cobre-o uma capa negra…”/…
Grata, Frei José Carlos, pela partilha do poema no dia em que celebrou o décimo segundo aniversário da Tomada de Hábito. Partilha profunda, pelo tema do poema, que nos deixa a meditar …, pelo título do “post” e pelo simbolismo da ilustração.
Que o Senhor o abençoe e o guarde.
Um abraço fraterno e amigo,
Maria José Silva
Frei José Carlos,
ResponderEliminarAo ler este belo e maravilhoso texto de Jairo del Agua sobre os dominicanos, no dia da celebração do décimo segundo aniversário da sua Tomada de Hábito,fiquei maravilhada com este poema tão rico de sentido.Obrigada,Frei José Carlos,por esta surpresa muito profunda que partilhou connosco e pela excelente ilustração, que faz recordar a caminhada a Santiago de Compostela.Gostei muito.Que o Senhor o ilumine o guarde e o proteja.Desejo-lhe uma boa noite.Bem-haja,Frei José Carlos.Um abraço fraterno.
AD