As diferenças entre as
pessoas e as comunidades, por vezes, são incómodas, mas o Espirito Santo, que suscita
esta diversidade, de tudo pode tirar algo de bom e transformá-lo em dinamismo evangelizador
que actua por atracção.
Papa Francisco, Evangelii
Gaudium, 131.
Ilustração:
Estandartes do Rosário na Peregrinação do Rosário a Lourdes em 2013.
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarCada um de nós é singular e não podemos esquecer que as comunidades são constituídas por pessoas. E, se uma comunidade religiosa não pode ser considerada semelhante a outras entidades que constituem a sociedade civil, os elementos que a formam são semelhantes: é o ser humano, o indivíduo. Os objectivos e as actividades são diferentes, são de natureza espiritual e respondem a um chamamento divino. À semelhança de outras organizações a diversidade, a pluralidade dos elementos que a compõem constituem a sua riqueza, a sua força, a qual pode ser posta em causa como resultado do comportamento de cada um dos membros. A missão para a qual se constitui pode ser dificultada, gerando-se a divisão ou o monolitismo. Encontrar o caminho que leva à congregação de esforços, ciente das “diferenças entre as pessoas e as comunidades” pressupõe que conseguimos descentrar-nos, que Cristo é o centro da missão evangelizadora e como nos recorda o Papa Francisco …” o Espirito Santo, que suscita esta diversidade, de tudo pode tirar algo de bom e transformá-lo em dinamismo evangelizador que actua por atracção.” Saibamos viver este desafio em permanência.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que questionam a todos porque a harmonia, a paz constrói-se com esforço, com vontade, com fé, com amor e confiança. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
Bom descanso.
Um abraço fraterno e amigo,
Maria José Silva