Ó Sabedoria do Altíssimo, que tudo governais com firmeza e suavidade: vinde ensinar-nos o caminho da salvação.
Tu que estavas presente no momento da criação, que modelastes o mundo e os mundos com a tua beleza e o teu amor;
Tu que desenhastes o homem à imagem de Deus para que conhecesse o seu criador e o reconhecesse tão perto de si como o seu próprio corpo;
Tu que destes a vida com um sopro para que o hálito divino sempre nos atraísse para ti;
Tu que tudo governas com sabedoria e suavidade porque em ti não há perturbação nem mentira.
Vem Sabedoria do Altíssimo, vem habitar entre nós, vem revelar-nos o caminho de casa que esquecemos.
Vem Sabedoria do Altíssimo iluminar os nossos olhos para te ver onde passas ao raiar da manhã e ao pôr-do-sol, na dor e no amor, na mão estendida e no coração ferido.
Vem Sabedoria do Altíssimo ensinar-nos o caminho da Salvação, o Divino feito homem, a força feita fraqueza, a misericórdia superando a culpa.
Vem Sabedoria do Altíssimo feita criança para poderes ser recebida, amada, para que não nos escusássemos de não te ter à mão.
Vem habitar nos nossos corações, vem mostrar-nos o caminho, a nossa humanidade assumida e redimida porque nela te encontramos de uma forma completa.
Vem Sabedoria, caminha connosco uma vez mais, habita à nossa porta ainda que nós tantas vezes nos esqueçamos de habitar à tua. Vem e não deixes nunca de vir!
Frei José Carlos,
ResponderEliminarLeio e medito nas palavras da Antífona do Ó do dia 17 de Dezembro tão maravilhosamente ilustrada. Repito-a como a oração da noite. São palavras que nos suavizam o caminho que nos falta percorrer até à chegada do Jesus, Menino. Tudo o que poderíamos pedir ao Altíssimo num diálogo intimo, de vontade sincera, de desejo, está nela contida.
Oremos com o Frei José Carlos e todos os seguidores deste bloco mas também com os que esperam desesperadamente por uma palavra em qualquer situação “Vem Sabedoria, caminha connosco uma vez mais, habita à nossa porta ainda que nós tantas vezes nos esqueçamos de habitar à tua. Vem e não deixes nunca de vir!”
Obrigada Frei José Carlos por esta bela partilha. Bem haja.
Um abraço fraterno
Maria José Silva