Como poderei Senhor temer alguma coisa depois de escutar estas palavras tuas na boca do Profeta Isaías? Como poderei ainda ter medo, duvidar que não estejas comigo e me acompanhas e proteges? Como é possível Senhor…?
Não é um estranho que está comigo, não é alguém distante, não é sequer um deus que me priva da minha liberdade, é o Senhor, aquele que é e sempre será, o que pode dizer sou Eu, Aquele que me criou e deu o ser, porque é, existe e mantém a existência.
E ainda mais que próximo, caminha comigo, estende-me a mão e segura-me para que não vacile, para que não desista, para que não me sinta só. Está comigo e segura-me a mão, para que possa também estender a mão a outros.
A sua mão na minha mão abre-me ao dom e à oferta, não me encerra mas dispõe-me para a entrega. A sua mão na minha mão conforta-me e anima-me, suporta-me e fortalece-me.
Como é possível que alguma vez me tenha sentido só? Como foi possível sentir-me frágil e sem forças, talvez perdido…, se a tua mão me segurava, se a tua mão me encaminhava e guiava.
Senhor meu Deus perdoa-me as vezes que te larguei de mão, que me esqueci de ti, que me esqueci que me levavas como um pai leva o filho pela mão, seguro, cuidado, protegido, amado. Senhor nunca me largues de mão, segura-me forte.
Bom dia Frei José Carlos,
ResponderEliminarLeio, reflicto na Meditação que com tanta humildade partilha connosco. Leio a passagem do Livro de Isaías (41-13-20). O que connosco partilha é o que muitos de nós podiam honestamente escrever, independentemente das opções de vida que fizemos, mesmo aqueles que foram capazes de partir para grandes missões, para o deserto inclusivé. Somos seres humanos, não somos rochas. Somos frágeis. E desses é o Reino de Deus. É normal ter momentos, fases da vida com dúvidas, sentirmo-nos sós, mesmo espiritualmente. É um processo constante ao longo da vida, de luta, mas também estamos mais atentos e compreensivos ao nosso próximo que precisa de nós, da nossa mão, da nossa escuta, da palavra de Deus. E se me permite, passo a citá-lo ...” E ainda mais que próximo, caminha comigo, estende-me a mão e segura-me para que não vacile, para que não desista, para que não me sinta só. Está comigo e segura-me a mão, para que possa também estender a mão a outros.
A sua mão na minha mão abre-me ao dom e à oferta, não me encerra mas dispõe-me para a entrega. A sua mão na minha mão conforta-me e anima-me, suporta-me e fortalece-me.”
Frei José Carlos, o Senhor segura-nos sempre, com uma “mão forte” ou de outras formas, sempre invisível, mas sempre presente na “Caminhada” que fazemos.
Bem haja.
Um abraço fraterno
Maria José Silva
É verdade, Frei José Carlos, nunca estamos sós, Ele caminha a nosso lado e ajuda-noa a dar a mão a outros que connosco caminham. Hoje partiu uma amiga de vida, daquelas que procuram e acreditam na mão que lhe estendemos, há mais de meio século.A sua partilha, a sua oração mais uma vez chegou certa, no momento certo,relembrando que, apesar de tudo, ela não foi esquecida e repousa junto d'Ele.
ResponderEliminarDou graças por este blogue, pela sua mão estendida nas palavras consoladoras que nos oferece e que fazemos nossas.Bem haja.
GVA