O nosso fim é o Amor
Eterno sob a forma que ele tomou ao assumir esta vida que nos prende ainda, o
corpo carregado de misérias e o espirito pesado de contradições, o Amor
Sofredor, ardente, incendiado! E este papel convida-nos a todos com bastante
persuasão.
Louis Massignon a Paul
Claudel
Ilustração: Sagrada Familia do Presépio da casa dos meus pais.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarAs palavras de Louis Massignon a Paul Claudel são “um convite ao Amor” que todos desejamos viver em Deus. A dicotomia corpo e alma são aparentes porque o homem é matéria e forma que constituem a unidade do ser humano. O corpo não deve ser negado ou tido como pecaminoso. O corpo antes de ser finito é espaço de abertura, acolhimento do Espírito Santo que intercede junto de Deus. Quando oramos é a unidade que somos que reza Deus num face a face, numa relação de amor com Deus.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, e pela partilha da ilustração, bela, presente em muitos lares todo o ano mas a sua inserção nesta época do ano litúrgico recorda-me também que caminhamos a passos largos para o Advento.
Que o Senhor o ilumine, abençoe e proteja.
Bom final de semana. Bom descanso.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva