quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A essência que nos dignifica

 
Se não nos esforçarmos por descobrir a essência religiosa, o sentido mágico das coisas, não faremos mais que acrescentar novas fontes de embrutecimento àquelas que são oferecidas hoje aos povos.
Marie-Alain Couturier, citando Miró

Ilustração: Alameda de acesso a quinta em Vernier em dia de neve.

2 comentários:

  1. Caminhemos para a "descoberta" e, acima de tudo, do "valor mais alto" .I. T

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  2. Caro Frei José Carlos,

    No silêncio da paisagem constratada, pintada a branco e preto, há um outro silêncio que nasce. Senhor, ajuda-nos a compreender e a descobrir o que nasce desse silêncio, o escondido ... que nos leva a procurar como os pássaros o alimento que está coberto de neve, o Teu Amor, a alegria, a confiança, a amizade, o amor, a fraternidade, a caridade, o perdão, a humildade, a esperança, o sonho que também comanda a vida e dão sentido à vida de cada um de nós, à continuação da Caminhada.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, pela ilustração. Que o Senhor o cumule de graças.
    Continuação de um bom dia e de uma boa semana.
    Um abraço fraterno e amigo,
    Maria José Silva

    P.S. Permita-me, Frei José Carlos, que volte a partilhar um poema de Frei José Augusto Mourão, OP


    do estremecimento

    abre os nossos olhos, Deus,/ao impacto da vida que pesa tanto às vezes;/
    que a recuperemos desde o horizonte da memória/obscura violenta, verdadeira/
    e a inventemos cada dia à força de a sonhar outra;//

    e porque os frutos não nascem de apenas os olharmos/ e a ternura é o mais difícil,/
    dá ao nosso tempo o dom do estremecimento;//

    dá aos nossos olhos a altura dos eucaliptos/ e a comoção das raízes,/
    Deus da nossa infância e dos nossos mortos,/
    Deus que vens do futuro/em Jesus Cristo e no Espírito/
    e nos fazes irmãos na dor e na alegria

    (In, “O nome e a Forma”, Pedra Angular, 2009)

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