quarta-feira, 13 de novembro de 2013

As fronteiras que nos aprisionam

 
As fronteiras, todos os limites, mesmo naturais, podem tornar-se os muros de uma prisão; salvar num grupo e numa vida tudo o que permite ultrapassá-las: filosofia, religião, a arte de rezar.
Marie-Alain Couturier

Ilustração: Porta medieval da Abadia de Saint Gallen na Suíça.

2 comentários:

  1. Que o nosso único limite seja Deus e as enxadas que deitam abaixo muros e fronteiras sejam a Fé, a confiança, a oração. Inter Pars

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  2. Caro Frei José Carlos,

    Os problemas com que a existência do homem e do mundo em geral se defronta e a dificuldade em ultrapassá-los quando somos confrontados com os mesmos ou a reflexão sobre a condição humana leva-nos a compreender que para além dos limites físicos que criamos para nos proteger, consciente ou inconscientemente, ao longo da vida, vamos gerando toda a espécie de resistências, ressentimentos que nos aprisionam e limitam como se estivêssemos dentro dos muros de uma prisão incapazes de nos mover, de voar, ou movendo-nos, ignoramos quem e o que passa à nossa volta e além-fronteiras, numa tentativa desesperada de sobrevivência. E, …estes laços, fios, são os mais difíceis de desfazer, de ultrapassar… “É por dentro que as coisas se revelam”…
    Todos os meios são importantes para vencer as limitações que fomos construindo …” As fronteiras, todos os limites, mesmo naturais”…, a título de exemplo, a filosofia, a religião, a arte de rezar, como nos recorda Marie-Alain Couturier, num esforço diário, perseverante, com fé, amor e confiança.
    Que a misericórdia do Senhor nos perdoe pelas nossas resistências e peçamos a graça de ver mais além, abrir os olhos mais fundo, dentro do Seu mistério, sentindo que fazemos parte Dele.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos ajudam a meditar, a questionar-nos. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
    Continuação de um bom dia, com paz, alegria, coragem, confiança e esperança.
    Um abraço fraterno e amigo,
    Maria José Silva

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