segunda-feira, 2 de junho de 2014

A alegria chega de fora

 
A alegria, segundo Proust, chega por qualquer coisa “fora de nós”, mas ela só é verdadeiramente profunda se descobrir “em nós” as nascentes ignoradas, e só é verdadeiramente viva se nos comprometer completamente numa obra que a recolhe e a comunica. A sua emoção torna-se missão.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 273.

Ilustração: Flores de rododendros do Jardim de Serralves.

1 comentário:

  1. Caro Frei José Carlos,

    A alegria chega-nos de forma surpreendente e gratuita e só se manifesta verdadeiramente se estamos disponíveis para acolhê-la, se encontra eco na profundidade do nosso ser, nas nossas “nascentes ignoradas”, como uma onda que se expande. É o alento revitalizador capaz de unir o que a tristeza e o cansaço interromperam. É a carícia que o Senhor nos estende e que nos traz a doçura que esperávamos para continuar o caminho da vida, do compromisso e da fraternidade.
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhada que nos fazem reflectir. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
    Fraternalmente,
    Maria José Silva

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