A alegria, segundo Proust, chega por qualquer coisa “fora de nós”, mas
ela só é verdadeiramente profunda se descobrir “em nós” as nascentes ignoradas,
e só é verdadeiramente viva se nos comprometer completamente numa obra que a
recolhe e a comunica. A sua emoção torna-se missão.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 273.
Ilustração: Flores de rododendros do Jardim de Serralves.
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarA alegria chega-nos de forma surpreendente e gratuita e só se manifesta verdadeiramente se estamos disponíveis para acolhê-la, se encontra eco na profundidade do nosso ser, nas nossas “nascentes ignoradas”, como uma onda que se expande. É o alento revitalizador capaz de unir o que a tristeza e o cansaço interromperam. É a carícia que o Senhor nos estende e que nos traz a doçura que esperávamos para continuar o caminho da vida, do compromisso e da fraternidade.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhada que nos fazem reflectir. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
Fraternalmente,
Maria José Silva