O autêntico aperto de mãos consiste nesse tacto no qual cada um aperta
o outro docemente até ao ponto em que as duas pressões se igualam, como em uma
chave de abóbada: aperto que não é de submissão mas de cuidado, receptividade activa
que se opõe à passividade indolente. Não é a promessa de uma situação, no qual
um não se importa com o outro, mas o acolhimento do outro tal como se oferece,
sem o deformar.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 15.
Ilustração: Vaso de violetas do cabo da casa dos meus pais.
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarAs palavras de Fabrice Hadjadj sobre o “autêntico aperto de mãos” levam-me a reflectir sobre o significado deste gesto de grande fraternidade, simpatia e ...” acolhimento do outro tal como se oferece, sem o deformar”... . Para muitos de nós, é um acto que deve ser de equilíbrio e de autenticidade entre dois seres humanos e que não deve ser banalizado. É um acto de contacto que no silêncio revela muito do que somos e de como acolhemos o outro. É um acto de grande simplicidade e beleza para com o nosso próximo.
Um grande obrigada, Frei José Carlos, pelas profundas palavras partilhadas. Obrigada pela ilustração tão bela e tão discreta! Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
Votos de um bom domingo e de uma boa semana.
Um abraço mui fraterno,
Maria José Silva
Frei José Carlos,
ResponderEliminarLi com muito interesse o "Pensamento do dia" belo e profundo,e pela sua beleza da ilustração que muito gostei, eu gosto muito das violetas são maravilhosas.Obrigada,Frei José Carlos,pelas palavras partilhadas que nos ajudam a prosseguir o caminho.Que o Senhor o ilumine o abençoe e o proteja.Desejo-lhe um bom dia com paz e alegria.Bem-haja.
Um abraço fraterno.
AD