Difamamos o paraíso receando as suas extensões enfadonhas, mas é para
não admitir que temos antes de mais medo do seu êxtase demasiado ousado: ser
entregue ao totalmente outro, tão próximo com a sua realidade que não espero, à
sua liberdade que vem surpreender-me, à sua alegria que me desborda até ao despedaçar
da minha estreita capacidade…
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 28.
Ilustração: Tronco ferido dum cedro do Jardim de Serralves.
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