A melhor parte de nós próprios está fora de nós, a nossa capacidade de
acolher o outro não nos pertence, uma vez que nos acolheríamos a nós próprios,
mas é-nos dada no inesperado do encontro.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 271.
Ilustração: Grupos de alunos Maristas no momento da partida na
Peregrinação a pé a Fátima.
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarQuando somos o reflexo de Jesus somos capazes de acolher o outro, de procurar o outro que precisa, como Jesus fez.
Não podemos ficar pelo “inesperado do encontro”, para “receber o outro na sua alteridade”. Provavelmente, todos precisamos fazer mais e novos esforços para ir ao encontro do Outro e dos outros.
Penso no encontro de Jesus com a Samaritana. A chave do encontro está na humildade de Jesus. Jesus não se revela moralisador ... não a julga.
“O encontro com Cristo (que se coloca ao nosso nível) que diz vem, eu espero por ti, eu te escuto, amo-te e acolho-te como tu és”, é o que muitos de nós espera ouvir no acolhimento, não importa o local e o tempo.
Que o Espírito Santo nos inspire na construção de um mundo novo, justo e mais fraterno.
Grata, Frei José, pelas palavras partilhadas que nos questionam. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
Fraternalmente,
Maria José Silva