O eleito, por definição, é aquele que completamente não se escolheu,
mas que escolheu deixar-se escolher, que consentiu deixar-se eleger por um
outro que não ele para uma missão diferente das suas próprias. Se ele se
realiza, não é a partir do seu plano, mas a partir de um projecto que o
ultrapassa.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 28.
Ilustração: Alunos do Externato Marista passando junto de um cruzeiro a
caminho de Fátima.
E por isso os eleitos de Deus não seremos nós? Pelo menos porque nos deixámos escolher e continuamos a querer ser escolhidos... CR1
ResponderEliminarCaro Frei José Carlos,
ResponderEliminarNa reflexão que faço sobre “O eleito” tenho dificuldade em separar na realidade da vida o que é material do que é espiritual. Para Deus todos somos eleitos, Filhos de Deus. Mas penso e acredito que na vida de alguns de nós, há um toque de campainha de Deus que soa, que pode até acontecer, em vários momentos da vida, e que diz “Segue-me” e, esses “eleitos” fazem-se dom de si. Como nos recorda Fabrice Hadjadj, …” Se ele se realiza, não é a partir do seu plano, mas a partir de um projecto que o ultrapassa.”
Senhor, que o Espírito Santo nos mova, para que saibamos reconhecer as Tuas mãos invisíveis, os Teus sussurros.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos questionam e desafiam. Que o Senhor o abençoe e o proteja.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva