sábado, 7 de junho de 2014

A palavra prodigiosa

 
Bom dia! Nada de mais ordinário. Nada de mais prodigioso. Esta palavra, de facto, escapa-nos duas vezes: a primeira vez como um reflexo, a segunda como uma promessa.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 13.

Ilustração: Campo com oliveiras na Serra d’Aire, Fátima.

1 comentário:

  1. Caro Frei José Carlos,

    Penso que o post que intitulou “A palavra prodigiosa” datado do dia 7 provavelmente recebi-o durante a tarde de domingo e que acabo de ler. Como o seu conteúdo é intemporal, quantas vezes, ao início da tarde, ainda continuamos a saudar o outro com a “palavra prodigiosa”, em particular, se vivemos, em países de expressão francófona. É como Fabrice Hadjadj afirma …” Esta palavra, de facto, escapa-nos duas vezes: a primeira vez como um reflexo, a segunda como uma promessa.”
    Lamentavelmente nos meios urbanos vamos esquecendo esta bela e profunda forma de saudação, e.g., com os vizinhos, antes de solicitarmos um serviço, num simples cruzar com o outro, nosso irmão, ou como voto para quem está longe, mas presente espiritualmente, e em tantas outras situações, mas vamos vulgarizando outras formas de saudação que no passado tinham outro uso…
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, lembrando-nos a importância desta maravilhosa palavra: Bom dia! que para além de reflexo e promessa, leva-nos a olhar, a pensar no outro, de preferência com um sorriso. Obrigada pela simplicicidade e beleza da fotografia. Bem-haja. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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