segunda-feira, 16 de junho de 2014

A nossa finitude pelo outro

 
Nós podemos reconhecer que a finitude marcada pela morte é menos frágil que aquela que é revelada pela alegria. Frequentemente teremos que voltar a esta evidência: dar a morte está mais à mão que satisfazer de felicidade. Eu posso matar-me a mim próprio, mas não posso, por mim próprio, beatificar-me… A morte física não é assim tão cruel como me parece quando comparada com o que evidencia a minha impotência para ser feliz.
Fabrice Hadjadj, Le paradis à la porte, 31.

Ilustração: Jardim des Eaux Vives de Genebra coberto de neve.  

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