Jesus exulta de
alegria na sua oração, pois o Pai não se revelou aos sábios nem inteligentes
mas aos pequeninos.
Ele próprio se fez
pequenino, menino de colo, para que todos se pudessem encontrar com ele, para
que todos pudessem fazer essa experiência do encontro com Deus na pequenez.
O nosso Deus não é
assim um Deus que assusta ou intimida, não é um Deus que escraviza, não é um
Deus que nos coloca à distância, mas um Deus que vem até nós, que se oferece
frágil e indefeso.
Como nos custa aceitar
esta fragilidade e pequenez, como gostamos do poder e da glória de Deus, como
gostamos da nossa própria grandeza e pretensões de poder.
Como é mais fácil
viver comos escravos do poder e da glória, nas nossas máscaras que aparentam
uma realidade que não existe, uma pessoa que não somos; como é mais fácil viver
sob o jugo de um Deus que nos manipula e controla.
E, contudo, o Deus que
se nos revela é um Deus menino, o que nos pede é que sejamos pequeninos para
vivermos unidos a Ele nas fragilidades que partilhamos.
O Advento é um convite
a esta pequenez, ao acolhimento da nossa pobreza e fragilidade, é nela e apenas
nela que Deus pode nascer e crescer, fazer-se novamente homem.
Pelo menos hoje vou
procurar ser pequenino, vou viver as minhas limitações e fraquezas sem medo nem
complexos, porque nelas Deus quer nascer e fazer-se luz transfiguradora.
“Deixai vir a mim os pequeninos”, de Fritz von Uhde, Museu Estatal de Pomerania.
Também queria ser pequenino, simples, despido de vãs glórias e esperar, junto da gruta de Belém, a vinda do Menino que me fará grande em graça e em verdade. Inter pars
ResponderEliminarFrei José Carlos,
ResponderEliminarGrata,pela maravilhosa partilha tão profunda que muito gostei.Bem-haja,Frei José Calos .
Que o Senhor o ilumine o guarde e o proteja. Uma boa semana de Advento.
Um abraço fraterno.
AD
Obrigada, Caro Frei José Carlos, por recordar-nos que ...” O nosso Deus não é assim um Deus que assusta ou intimida, não é um Deus que escraviza, não é um Deus que nos coloca à distância, mas um Deus que vem até nós, que se oferece frágil e indefeso.”... (...)
ResponderEliminarE como afirma ...” é mais fácil viver comos escravos do poder e da glória, nas nossas máscaras que aparentam uma realidade que não existe, uma pessoa que não somos”... .
Grata pela partilha desta profunda e inspiradora reflexão, por exortar-nos a viver com as nossas ...“ limitações e fraquezas sem medo nem complexos, porque nelas Deus quer nascer e fazer-se luz transfiguradora.”
Bem-haja. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
Continuação de uma boa tarde.
Um abraço mui fraterno,
Maria José Silva
Realmente é bem mais fácil aparentar grandeza e poder e viver assim, mesmo que ilusoriamente, do que fazer o esforço de se tornar simples , humilde e confiante como a criança que Deus quer ver em nós. Será o trabalho de hoje mas certamente o de todos os dias, pelo menos dos que nos separam do Natal de Jesus. Ir. Teresa,O.P.
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