Fico de novo a meditar nas palavras partilhadas e não posso deixar de pensar na condição humana, no diálogo/revolta de Job, na sensação de abandono de Jesus na cruz pelo Pai ou a agonia em Getsêmani. Deus deu-nos o “livre arbítrio”. A liberdade interior é uma dádiva de Deus e cabe a cada um de nós saber administrá-la, decidir o que fazer dela e saber assumir as consequências. Nascemos para a liberdade e só nos realizamos plenamente sendo livres. É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1). Libertou-nos para a vida e para o amor, com a possibilidade de escolher e seguir o caminho do Bem ou do Mal. E, como compreender então o sofrimento, Frei José Carlos? No peregrinar da vida, atravessamos provas às quais gostaríamos de escapar: a tragédia, a violência das rupturas, as ausências, a solidão, as doenças, o sofrimento em geral, as dores das lágrimas ... E, se não conseguimos livrar-nos de algumas destas provas, a travessia das mesmas ainda que as feridas não estejam cicratizadas, transformam-nos, fazem-nos crescer, modificando o sentido da alteridade, na esperança do encontro com o divino. Saibamos aprender a arte de estar abertos à vida e prontos a acolher Jesus e o outro, acreditando que Ele acompanha-nos sempre com ternura, vigilante, e na sua infinita misericórdia compreenderá as nossas quedas. Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos fazem reflectir. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde. Continuação de um bom dia, com paz, alegria e confiança. Um abraço mui fraterno e amigo, Maria José Silva
Caro Frei José Carlos,
ResponderEliminarFico de novo a meditar nas palavras partilhadas e não posso deixar de pensar na condição humana, no diálogo/revolta de Job, na sensação de abandono de Jesus na cruz pelo Pai ou a agonia em Getsêmani.
Deus deu-nos o “livre arbítrio”. A liberdade interior é uma dádiva de Deus e cabe a cada um de nós saber administrá-la, decidir o que fazer dela e saber assumir as consequências.
Nascemos para a liberdade e só nos realizamos plenamente sendo livres. É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1). Libertou-nos para a vida e para o amor, com a possibilidade de escolher e seguir o caminho do Bem ou do Mal.
E, como compreender então o sofrimento, Frei José Carlos? No peregrinar da vida, atravessamos provas às quais gostaríamos de escapar: a tragédia, a violência das rupturas, as ausências, a solidão, as doenças, o sofrimento em geral, as dores das lágrimas ...
E, se não conseguimos livrar-nos de algumas destas provas, a travessia das mesmas ainda que as feridas não estejam cicratizadas, transformam-nos, fazem-nos crescer, modificando o sentido da alteridade, na esperança do encontro com o divino.
Saibamos aprender a arte de estar abertos à vida e prontos a acolher Jesus e o outro, acreditando que Ele acompanha-nos sempre com ternura, vigilante, e na sua infinita misericórdia compreenderá as nossas quedas.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos fazem reflectir. Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
Continuação de um bom dia, com paz, alegria e confiança.
Um abraço mui fraterno e amigo,
Maria José Silva