terça-feira, 26 de março de 2013

O discípulo amado

 
 
Ilustração: Última Ceia, (Pormenor), de Jacobo Tintoretto. 

1 comentário:

  1. Frei José Carlos,

    Observo atentamente um dos pormenores da “Última Ceia”, “O discípulo amado”. E sabendo muito pouco, interrogo-me, como provavelmente muitos de nós, quem era afinal “O discípulo amado” que aparece algumas vezes, sem nunca ser-lhe dado um nome, e a razão para tal corresponde à necessidade de saber mais e melhor o texto sagrado. Mas será isso tão importante? O que quis Jesus transmitir-nos? “Será um símbolo da figura ideal, perfeita de discípulo, de todo o seguidor de Jesus? Ao longo dos séculos os estudiosos da Bíblia e a opinião de exegetas têm-se dividido a este propósito.
    “Se o evangelista não nos dá o seu nome, não devemos tentar perguntar quem é”, afirmava Santo Agostinho, talvez seja a melhor solução.
    Grata, Frei José Carlos, pela ilustração tão interessante que continua a interrogar-nos. Bem-haja. Que o Senhor o ilumine, o guarde e o abençoe.
    Bom descanso.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva


    P.S. Como já é dia 27 de Março, Feliz Aniversário, Frei José Carlos! Permita-me que o saude pelo dom da vida, desejando que o celebre e reviva com saúde, alegria, paz, confiança e esperança. São os familiares, os irmãos e os amigos que fazem deste dia um dia especial.
    Na vida que abraçou de dedicação a Deus e serviço ao próximo, feita de desafios e de permanentes recomeços, desejo que realize os projectos que delineou e os sonhos que deseja realizar.
    Que o Senhor o guarde de todo o mal, o cumule de todas as bençãos e graças.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

    Peço-lhe que me permita que partilhe um poema de Sebastião da Gama e um link divulgado pela Pastoral da Cultura, salvo erro na primeira quinzena de Março de 2013, pela espiritualiadade, pela beleza, pela vida que encerra.

    O Sonho

    Pelo Sonho é que vamos,
    comovidos e mudos.
    Chegamos? Não chegamos?
    Haja ou não haja frutos,
    pelo sonho é que vamos.

    Basta a fé no que temos,
    Basta a esperança naquilo
    que talvez não teremos.
    Basta que a alma demos,
    com a mesma alegria,
    ao que desconhecemos
    e do que é do dia-a-dia.

    Chegamos? Não chegamos?

    Partimos. Vamos. Somos.

    (in, Pelo Sonho é que Vamos,1953)


    http://www.youtube.com/watch?v=LJEfyZSvg5c&feature=player_embedded

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