Tu chegaste e ajoelhaste.
Marta servia os convidados, distraída da tua ausência,
Teu irmão brindava à vida, reavida.
E tu ali, aos pés de Jesus
Sem que ninguém suspeitasse do teu gesto,
Nem Jesus.
Inunda a casa e os olhos te olham
Que loucura! Que loucura!
Uma libra de puro nardo, os teus cabelos como linho,
Os pés de Jesus ungidos, o teu gesto de ternura.
Reclama aquele que se vendeu,
Incapaz de compreender o dom,
O dom sem medida do amor.
Sem medida nem cálculo.
Porque a medida do amor,
É amar sem medida!
Que profetisas o dom sem medida,
A morte do amor pelo amor.
O teu perfume derramado
É já sinal da vida entregue
É já vitória sobre a morte.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarGrata pelas palavras partilhadas da Meditação, pela poética, maravilhosamente ilustrada, por este acto puro de liberdade de Maria para com Jesus, de “ o dom sem medida do amor”, de ternura, “sem medida”. Bem-haja. Que o Senhor o ilumine, o guarde e o abençoe.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva
Frei José Carlos,
ResponderEliminarLi com muito interesse o belo texto tão profundo que nos propôs para a Meditação,magnificamente ilustrada .Maria teve para com Jesus,um gesto mais simpático de ternura e de um amor sem medida,para com o seu Senhor.Saibamos nós também termos este gesto de amor como Maria .Obrigada,Frei José Carlos,pelas palavras partilhadas,maravilhosamente belas,que nos ajudam à nossa reflexão.Bem-haja.Que o Senhor o ilumine e o abençoe.Um bom dia.
Um abraço fraterno.
AD