verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
Eu creio que Tu estás presente,
e eu tenho necessidade de Ti.
Eu creio que vindo regularmente,
muitas vezes,
Tu me darás precisamente o que me falta,
que não é muito claro para mim,
mas é muito claro para ti
e sabes que saciará a minha grande sede.
Ilustração: “Virgem
Maria com o Menino Jesus”, atribuído a Marcantónio Franceschini, Museu de Belas
artes de Honolulu.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarLeio atentamente a “Oração a Jesus neste Natal 2012” que construiu e fico a reflectir certamente pelo que de verdadeiro encerra. E provavelmente muitos de nós rezam a Jesus por palavras semelhantes, por razões diferentes.
No dia 23/12 quando procurava retrospectivamente o poema para inserir encontrei um “comentário” que é intemporal tecido com palavras do Frei José Carlos e se me permite volto a inseri-lo (não sei a data porque não os tenho referenciados):
"A Meditação que partilha connosco centrada numa das passagens do Evangelho segundo São Marcos (12,29), na resposta que Jesus dá ao escriba sobre qual era “o primeiro de todos os mandamentos”, é um texto profundo e que nos questiona, e incentiva-nos a prosseguir, a não desistir do convite do Senhor.
Como nos diz no texto, ...” “Amarás o Senhor teu Deus com todo o coração, com toda a tua alma, com todo o teu espírito e com toda as tuas forças”, de uma forma que não aceita divisão nem compadrios, que exige esforço e dedicação, humildade para reconhecer a fraqueza e a quase impossibilidade humana, mas também esperança para não desistir nem desanimar, porque com Deus tudo é possível.”…
E lembra-nos que o “ténue fogo que se acendeu em nós”, precisa ser alimentado para resistir aos “ventos contrários” e que “amar a Deus e ser fiéis de forma perfeita” não se consegue “por toque de varinha mágica”, e que necessitamos da ajuda divina para ultrapassarmos as dificuldades, os escolhos em que vamos tropeçando e caindo, as nossas hesitações, para vencer o combate, para continuar a fazer o Caminho, para realizarmos o que Jesus nos ensinou. E continuo a citá-lo.
…”Necessitamos assim dar tempo ao tempo, dar tempo a que o Senhor nos vá curando das nossas infidelidades e misérias, das nossas fraquezas, para podermos com a ajuda da sua graça ir vencendo os pequenos combates que nos aparecem cada dia, de modo a que um dia possamos triunfar e vencer em todas as frentes, em todas as circunstâncias da nossa existência.”
Com humildade e envoltos no Amor do Senhor, “Escutemos o Senhor, disponhamos os nossos ouvidos e o nosso coração à escuta da sua Palavra.”
Grata, pela partilha que ilustrou com tanta ternura e beleza. Que o Senhor o ilumine, abençoe e que o caminho a percorrer seja de alegria, de coragem e esperança.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva