Eu fiz o que pude, e
temo que mais mal que bem, mas graças à bondade divina e à boa natureza dos
meus filhos o resultado final foi, pelo que me parece, mais bom que mau.
Paul Claudel a Louis Massignon
Ilustração: demonstração de brinquedos telecomandados em
exposição de miniaturas em Genebra.
A graça de Deus transforma as nossas acções e faz boas mesmo as que são menos boas, certo! Mas as nossas atitudes e os olhares dos outros quantas vezes não as deformam? Inter Pars
ResponderEliminarQuem faz tudo é sempre recompensado, mesmo que não pareça. O difícil é fazer tudo. I.T
ResponderEliminarFrei José Carlos,
ResponderEliminarHoje quando li pela primeira vez as palavras de Paul Claudel a Louis Massignon, desde o primeiro momento senti que podia expressar a mesma dívida para com Deus, porém no singular. Aliás, no meu caso pessoal, desde a primeira hora, como mãe, acreditei verdadeiramente que Jesus estava comigo/connosco e espera por quem ainda não quis fazer a caminhada, porque é um Deus de amor, misericordioso e espera por todos. No caso dos filhos, há mais do que genética, educação. O mais importante é invisível. No entanto, de quando em quando, fui reflectindo no que havia lido e perguntando-me aonde está a verdade e a coerência para os cristãos. Digo, dizemos que há intervenção divina quando tudo vai decorrendo bem ou satisfatoriamente ao longo da peregrinação, e interrogo-me, no caso contrário, quando algo corre menos bem, e que todos nós conhecemos, como compreender a cruz muito pesada que muitos de nós transporta quer sejamos crentes ou não?
Se há momentos, em que julgo compreender e aceitar, há situações em que o desassossego se reinstala. Que o Senhor me/nos ajude no nosso peregrinar, com fé, humildade, confiança e esperança.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que, muitas vezes, nos levam, a partilhar o que nos vai interiormente. Bela ilustração que nos enternece.
Que o Senhor o abençoe e o guarde.
Bom descanso. Votos de um bom domingo com alegria.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva