segunda-feira, 11 de março de 2013

Cada dia a vida vivida

 
Cada dia é de todas as formas o fim do nosso passado e o princípio do que nos resta para viver. E, surja o que surja, haverá um dia que será o último, sem mais. Ele será, como acreditam os cristãos, o começo de uma vida mais viva. “Não é a morte que mata, mas a vida mais viva”, diz magnificamente Fichte.
Rémi Brague

Ilustração: Árvore coberta de neve no jardim Promenade des Bastions, Genebra, Suíça.

2 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    Ao ler com interesse este belo "Pensamento do dia"tão profundo e rico de sentido para a nossa reflexão,magnificamente ilustrado,com a beleza da árvore coberta de neve,que nos dá alegria de poder contemplar as maravilhas do Senhor.Gostei muito,mesmo muito.Obrigada,Frei José Carlos,pelas belas palavras partilhadas,que nos dão outro sentido,na nossa caminhada quaresmal.Bem-haja.
    Que o Senhor o ilumine o proteja e o abençoe.Um bom dia,nas Celebrações do Externato Marista de Lisboa.
    Um abraço fraterno.
    AD

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  2. Frei José Carlos,

    No nosso peregrinar, vivemos cada dia, como um dom de Deus, e …”surja o que surja, haverá um dia que será o último, sem mais”. … Cada dia tem de ser vivido como uma oportunidade, um desafio, como participação na construção do Reino de Deus, aqui e agora, e como cristãos, acreditamos que o que dá sentido à vida, está para além da morte, “ o começo de uma vida mais viva”. É o desejo, a confiança e a esperança deste encontro face a face com Jesus que nos fortalece para continuar a caminhada para a casa do Pai.
    Bem-haja. Que o Senhor o guarde e o abençoe.
    Bom descanso.
    Continuação de boa semana.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

    P.S. Permita-me, Frei José Carlos, que partilhe de novo o texto de uma oração.

    UMA SUCESSÃO
    DE COMEÇOS

    “Ponho-me a pensar naquela frase de São Gregório, “a vida é uma sucessão de começos” pois queria muito
    que este tempo correspondesse a um efectivo recomeço para a minha vida. Não é por acaso que a Quaresma
    coincide com o irromper da Primavera. Há um nítido apelo primaveril, um sopro de renovação, um sobressalto,
    um novo alento a acolher na proposta adulta e exigente do caminho quaresmal.
    Não me deixes, Senhor, agarrado aos meus invernos. Não permitas que me conforme ao mar gelado do coração.
    Dia-a-dia, com realismo, o degelo aconteça. Ajuda-me a renascer.”

    (In, Um Deus Que Dança, Itinerários para a Oração, José Tolentino Mendonça)

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