sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O bem que se pode fazer

 
É apenas devido ao seu pedido que tiro do silêncio estas coisas sagradas que é difícil de entregar ao público sem fazer violência ao pudor da alma. Mas o bem que podem fazer deve naturalmente passar à frente de toda outra consideração, e tenho tão pouca ocasião de o fazer!
Paul Claudel ao dominicano frei M. Barge
Ilustração: Nascer do sol sobre o lago Le Léman a caminho de Neuchatel.

2 comentários:

  1. Será que não foi a Quaresma do Paul Claudel, aquela que ele não queria mas aceitou para bem dos outros? É uma lição que nos dá em vista das Quaresmas que não queríamos...Inter Pars

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  2. Frei José Carlos,

    Não é fácil fazer parte das experiências íntimas que podem servir à salvação das almas. Como afirma Paul Claudel …” Mas o bem que podem fazer deve naturalmente passar à frente de toda outra consideração, e tenho tão pouca ocasião de o fazer!”
    Falamos de uma dimensão pessoal mas interrogo-me a nível institucional e, em caso, de situações que decorrem menos bem e que acreditamos que a justiça humana foi feita, aceitemo-la ou não, interrogo-me sobre o nível de divulgação que as mesmas devem ser objecto.
    No nosso peregrinar, será que conseguimos separar completamente a fidelidade a Cristo e o nosso testemunho das fragilidades daqueles que nos servem como referência?
    Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, pela maravilhosa ilustração. É bom e belo acreditar, Senhor, que o amanhecer como a vida se renova cada dia e que a misericórdia como o amor de Deus não tem limites. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
    Bom descanso. Bom fim-de-semana.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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