quinta-feira, 27 de junho de 2013

A visibilidade que testemunha

 
Dir-me-á que estas santas personagens fazem as suas devoções em particular, no mistério dos seus quartos ou dos seus conventos. Porque não na igreja como o Cura d’Ars? Que se pensaria de um pescador que, uma vez deitada a sua cana de pesca, se fosse passear para outro lado?
Carta de Paul Claudel a Louis Becqué,
Ilustração: Quadro “Regresso a casa após a Missa”, do Museu de História e Arte de Genebra.

3 comentários:

  1. Esse é o problema do testemunho. Mas não é verdade que também nos foi dito : Quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta...? Uma coisa e outra é capaz de ser necessária: a presença livre e expontânea e o recolhimento no silêncio e na paz. Inter Pars

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  2. O pescador precisa da cana para realizar a sua missão e tem que estar junto dela para obter resultados. Mas a oração não pode actuar em nós e por meio de nós em qualquer lugar?I.T

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  3. Frei José Carlos,

    Reflicto nas palavras partilhadas do “Pensamento do dia”, no título do mesmo, na ilustração e nos comentários. Diria que a visibilidade é relativa para Deus, assume importância como testemunho na vida real e com maior acuidade a partir dos anos sessenta do século XX, em particular no continente europeu.
    A devoção ultrapassa a oração quer esta se realize em comum ou em privado. Porém, e em ambas as situações, ao lembrarmos a parábola que Jesus conta aos discípulos (Mt 6,2-9), Jesus exorta-nos a rezar com humildade, a centrar-nos no nosso interior, e na intimidade de cada um de nós com Deus, a ousar estabecer o diálogo de que somos capazes e que nos ajuda a transformar.
    Grata, Frei José Carlos, pela partilha. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
    Continuação de uma boa tarde.
    Um abraço fraterno,
    Maria José Silva

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