A luta contra a
pobreza pode tornar-se um meio de proteger o seu conforto e de garantir o
modelo burguês. Frequentemente, o que nos afecta, no pobre, é que ele não é um
bom consumidor como nós, é que a sua maneira de viver acusa a nossa maneira de
viver.
Fabrice Hadjadj
Ilustração: Araucária
do jardim do Convento de Cristo em Tomar.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarA primeira leitura do “Pensamento do Dia” salda-se pela discordância. Porém, a reflexão fica a ressoar como uma “pedrada no charco” … Se a “maneira de viver do pobre acusa a nossa maneira de viver”, como nos diz Fabrice Hadjad, a luta contra a pobreza é mais do que isto se olharmos o pobre como nosso irmão. É a luta empenhada por uma justiça a que não estamos obrigados, por uma sociedade mais humana, justa, pela partilha de pão e amor, a que o Amor por Jesus nos leva.
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos desinstalam. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
Votos de um bom dia com paz e alegria.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva
E não será que nos preocupamos com a pobreza económica e nos esquecemos das outras formas de pobreza: a intelectual, a solidão, a física,etc.?...
ResponderEliminarNão precisaremos de estar atentos aos que nos rodeiam e mostram carências?
Inter Pars