Imagino que o Natal
deve ainda comovê-lo… mesmo depois de mais de setenta anos. Poderemos habituar-nos
a este choque de Deus? São Paulo nunca se habituou a este encontro fulgurante
com Cristo. Até ao fim sentiu-se agarrado por aquele que era mais forte que ele
e que tudo.
Carta de Amédée Brunot
a Paul Claudel
Ilustração: Pintura de
São Paulo no Museu de Arte e História de Genebra.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarComo recorda Amédée Brunot a Paul Claudel também muitos de nós continua a emocionar-se com o Natal. Vivemos o nascimento de Jesus, mensageiro de Deus, como se a vida se reacendesse, como Dom absoluto do Amor de Deus por todos e por cada um de nós, na dádiva do Seu próprio Filho, Deus que se faz simplesmente homem, na nossa dimensão humana paradoxal, excepto no pecado, nosso salvador. Celebramos o nosso próprio nascimento.
A experiência e a conversão de S.Paulo faz-nos acreditar que Deus não desiste de nós e que todos somos importantes aos olhos de Deus. E se a conversão da maior parte de nós não é tão “fulgurante” como a de S.Paulo, Deus procura-nos nos momentos, nas formas e nos lugares mais imprevistos, por vezes, por um sopro, de forma silenciosa mas que nos move, sem aprisionar-nos, mas libertando-nos.
Grata, Frei José Carlos, pela partilha que nos faz reflectir e nos encoraja a prosseguir a caminhada. Que o Senhor o ilumine, o guarde e o abençoe.
Continuação de um bom dia. Bom fim-de-semana.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva