Há cinquenta anos,
quando o Segundo Concílio Vaticano publicou a Constituição sobre a Liturgia,
uma das referências evangélicas para falar da presença de Cristo enquanto a
Igreja canta e reza foi esta passagem do Evangelho de São Mateus, “eu estou no
meio de vós”.
Referência
extremamente significativa no que representa de alegria e de confiança, de
esperança e poder, pois afinal quando estão dois ou três reunidos em nome de
Jesus ele está presente no meio deles, ele reza e canta com eles.
Neste sentido, de cada
vez que nos reunimos para celebrar a Eucaristia, para rezar as Vésperas ou
Laudes, quando nos reunimos para cantar ou rezar ao nosso Pai do Céu, o nosso
coração devia exultar de alegria e confiança, a nossa convicção devia ser forte
e firme, pois entre nós está aquele que reza continuamente ao Pai, está
connosco aquele que apresentou a oferenda perfeita por todos nós.
Ainda que possam ser
distintos os nossos espíritos e estados de alma, uns podemos rezar na tristeza
enquanto outros rezam na alegria, todos devíamos estar marcados por esse
sentido de que não estamos sós e partilhamos com Jesus as nossas palavras, a
nossa dor ou a nossa alegria.
Jesus reza connosco ao
Pai e as palavras que podemos formar no nosso coração e expressar nos nossos
lábios são ecos produzidos pelo Espirito da oração que Jesus dirige ao Pai
connosco e por nós. Portanto, que o medo de não saber o que dizer, como rezar,
não nos impeça de nos aproximarmos daquele que reza no meio de nós.
É por isso que é importante que a comunidade se reúna para rezar.
ResponderEliminarFrei José Carlos,
ResponderEliminarComo nos afirma, …” Jesus reza connosco ao Pai e as palavras que podemos formar no nosso coração e expressar nos nossos lábios são ecos produzidos pelo Espirito da oração que Jesus dirige ao Pai connosco e por nós. (...)
(…) não estamos sós e partilhamos com Jesus as nossas palavras, a nossa dor ou a nossa alegria.”…
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, de grande espiritualidade, que nos ajudam a tornar confiantes, que nos confortam, por exortar-nos em todas as circunstâncias a …” nos aproximarmos daquele que reza no meio de nós”.
Que o Senhor o ilumine, o abençoe e o guarde.
Bom descanso.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva