sábado, 31 de agosto de 2013

Um conselho para o coração

 
Sei que é fácil dar conselhos, e como me disseste algumas vezes “não mandamos no nosso coração, mesmo que o fechemos como um punho". Mas cerra ainda e cerra durante alguns anos o teu coração, para que de seguida ele se descerre e se abra para acolher finalmente o amor perfeito e imperecível, o amor segundo os mandamentos de Cristo.
Carta do Arquimandrita Sofrónio ao Padre Boris Stark

Ilustração: Querubins da fachada da igreja da Encarnação ao Chiado em Lisboa.

2 comentários:

  1. Frei José Carlos,

    No peregrinar da vida, torna-se necessária a vontade e o esforço para que o processo de transformação de cada um de nós se vá concretizando, mas muito nos transcende. Como em todos os processos, há uma dinâmica própria, há avanços e recuos que acontecem, mas há momentos decisivos, que nem conseguimos compreender, e como o Arquimandrita Sofrónio recorda o ”coração se abre para acolher finalmente o amor perfeito e imperecível, o amor segundo os mandamentos de Cristo”.
    Que bom saber e sentir que assim acontece e que não é somente um “conselho para o coração”.
    Grata, pelas palavras partilhadas, profundas, que nos dão alegria, esperança e confortam.Obrigada pela bela ilustração. Que o Senhor o abençoe e o guarde.
    Votos de um bom dia, com paz, alegria, confiança e esperança.
    Bom domingo.
    Um abraço fraterno e amigo,
    Maria José Silva

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  2. Não, não é fácil dar conselhos. Sobretudo sermos capazes de dizer a palavra certa no momento certo, sem invasão da privacidade, sem falsos moralismos mas com toda a liberdade para com os que temos por amigos. Não é fácil mas precisamos da partilha, do dar e receber. Inter pars

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