Não posso dizer que
estou contente comigo próprio quando vejo passar as semanas e os meses. Há
tanto a fazer e acabo por fazer tão pouco. Por vezes, penso que era melhor para
o homem não viver até à velhice quando todas as capacidades diminuem. Por outro
lado, ainda há tantas coisas para fazer, que não posso ter o desejo de partir
sem ter realizado o dever imposto por Deus.
Carta do Arquimandrita
Sofrónio ao Padre Boris Stark
Ilustração: Neptuno
dos jardins do Palácio de Queluz.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarVamos vivendo as várias fases da vida com a esperança de chegar à velhice quando ”todas as capacidades diminuem” e com projectos para realizar.
No dia em que a igreja evoca a memória de Santo Agostinho, tomo a liberdade de recordá-lo a propósito da velhice …” Na velhice, dizia, os doentes abundam: tosse, catarro, remela, ansiedade, esgotamento. Mas se o mundo envelhece, Cristo é perpetuamente jovem. E então o convite: "Não rejeitar rejuvenescer unido a Cristo, também no mundo velho. Ele diz-te: Não temas, a tua juventude renovar-se-á como a da águia" (cf. Serm. 81, 8), citação feita pelo Papa Bento XVI em princípios de 2008, nas catequeses que dedicou a Santo Agostinho (extraído da mensagem da Pastoral da Cultura, datada de 28 de Agosto de 2013).
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas que nos dão força, coragem. Que o Senhor o abençoe e o proteja. Votos de um bom dia, com paz, alegria, confiança e esperança.
Um abraço fraterno e amigo,
Maria José Silva