Cada vez mais constato
quanto o optimismo da Bíblia conquista os jovens. Se soubermos apresentar-lhes
estes tesouros eles vibram. Mas há ainda muito a fazer nesta apresentação das
Santas Letras.
Carta de Amédée Brunot
a Paul Claudel
Ilustração: Torre com
relógio e telhado de Genebra.
Frei José Carlos,
ResponderEliminarAo ler e reflectir no Pensamento do dia, recordei-me de um excerto do livro intitulado “A Primeira Geração Incrédula”, da autoria de Armando Matteo, que lera recentemente, publicado numa das mensagens da Pastoral da Cultura, que antecedeu a 9ª. Jornada da Pastoral da Cultura sobre “Culturas Juvenis Emergentes”, realizada em Fátima no dia 21 do mês em curso. Depois de esboçar um quadro bastante crítico sobre o conteúdo e a forma como se desenrola o trabalho nas paróquias, passando por uma análise do perfil dos párocos, à tipologia de serviço desempenhado pela maioria deles e que os paroquianos esperam (desejam), sem esquecer o excesso de trabalho a que são chamados a desempenhar, lembrando que as paróquias (e, em parte, as associações e os movimentos) são essencialmente lugares de exercício da fé, Armando Matteo tentando formular uma primeira resposta ao porquê do afastamento dos jovens da Igreja afirma e passo a citar …” Se uma qualquer pessoa, que não saiba o que é a fé, entrar, hoje, numa das inúmeras paróquias (…), não encontrará espaço algum onde possa esclarecer a sua ignorância e, na melhor das hipóteses, ultrapassá-la. Se nela entrar uma qualquer pessoa que não saiba o que é rezar, dificilmente encontrará alguém disposto a ensinar-lhe como se reza. E como é importante a oração, sobretudo no nosso tempo...” (…).
(…) Uma Igreja assim, que não ensina a crer, que não ensina a rezar, não pode suscitar muito interesse à primeira geração incrédula do Ocidente, a qual, de facto, nada faz para ocultar o seu tão pouco interesse por ela.”…
Como diz Amédée Brunot a Paul Claudel…” o optimismo da Bíblia conquista os jovens. Se soubermos apresentar-lhes estes tesouros eles vibram.”
Contudo, à semelhança do que afirma Amédée Brunot e Armando Matteo …” Mas há ainda muito a fazer nesta apresentação das Santas Letras.” Posso perguntar-lhe, Frei José Carlos, como dominicano, sacerdote e professor, como pode ajudar-nos a motivar os nossos jovens para que possam ser pessoas de fé, conhecedores e praticantes do Evangelho?
Grata, Frei José Carlos, pelas palavras partilhadas, de grande importância e actualidade, por questionar-nos. Bem-haja. Que o Senhor o ilumine, o guarde e o abençoe.
Votos de um bom dia e de um bom fim-de-semana com paz, alegria, confiança e esperança.
Um abraço fraterno,
Maria José Silva